Benedetta

Nesta produção conjunta de França e Holanda, dirigida por Paul Verhoeven (Robocop, Instinto Selvagem e Tropas Estelares), conhecemos a história real de Benedetta Carlini, freira italiana do século 17, que ao mesmo tempo que se envolve sexualmente com a freira Bartolomea, começa a desenvolver os estigmas de Cristo, depois de visões com o próprio Cristo, lhe chamando para ser sua esposa. Benedetta começa a ascender na escala de poder dentro do convento, causando o descontentamento da Madre Superiora (a esplendorosa Charlotte Rampling) e a devoção da cidade.
Benedetta começa a entender o jogo do poder e tenta se equilibrar entre o dever de levar Cristo às pessoas e manter seu romance proibido em segredo.

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Benedetta traz um viés de gênero às questões religiosas, envolvendo Cristo, como na polêmica cena dele crucificado enquanto usa e abusa das cenas de nudez e sexo lésbico, igualmente com toques polêmicos, como na igualmente polêmica cena da masturbação com um objeto religioso. Poderia ser considerado apenas um filme para provocar, mas polêmicas à parte, é um filme que faz pensar, com sua metalinguagem e metáforas. Se você conseguir abstrair o erotismo que se derrama sobre quem o assiste, você poderá sair, no mínimo, reflexivo, da exibição do filme.
Recomendo.
O filme está disponível na Prime Vídeo.
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Davison Silveira |
2 Comentários
FIquei com vontade de ver! Grata pela resenha!
ResponderExcluirAquece uma noite fria...rs
ExcluirMas é uma história que vale a pena. Faz pensar.