O DIÁRIO DO CHAPELEIRO LOUCO E DA LEBRE MALUCA


43 anos a mil. Não posso parar, não quero parar e parar não é uma opção. Tem muita coisa no mundo para ser feita, quero desenhar, inventar possibilidades  e ler até o meu fim.Quero incomodar sempre, por que  acomodar-se  é morrer lentamente. 


Uma morte perfeita seria um ataque cardíaco fulminante no momento em que eu estivesse tendo um orgasmo, seria metafisico: gozando e saindo do mundo. Mas  antes desta trepada mágica, iria ler versos de Allen Ginsberg, tomar um bom café e botar Bob Dylan para tocar. 

Acho que não vou me adaptar no pós vida também...


 Jorginho é um desenhador.

Jorginho


 

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