Carta aos que virão (atemporal)
O ano é agora. Como seres humanos, somos constante ameaça a nós mesmos. Desde tempos imemoriais somos assim. Não, não é minha intenção transformar essa missiva em um repositório de pessimismo com a humanidade. Na verdade, a ideia é dialogar com os leitores sobre a essência da permanência.
Talvez essa carta encontre como destino a lata de lixo, o esquecimento, ou até mesmo o fogo, virando cinzas. Palavras transformadas em vazio. O que permanece então? Tenho uma teoria.
A humanidade, como comecei a expor nessa carta, é uma ameaça a ela mesma. Principalmente quando deixa de caçar os pensamentos voadores. Até porque eles, por si só, não entram na dicotomia do bom e mau (lembrem do processo de transformação da minha teoria). São metamorfos, e somente colaboradores da caminhada humana.
Patrícia Maciel é doutoranda em Educação pela Unilasalle; Mestre em Artes Cênicas pela UFRGS, com pós-graduação em Psicopedagogia pela UNIASSELVI/ RS, Gestão Cultural pelo SENAC-RS, e Língua, Literatura e Ensino pela FURG (em andamento); Graduada em Teatro- Licenciatura pela UFRGS. Atua como docente e pesquisadora na área de Artes e Educação, principalmente nos segmentos de artes, teatro, educação e formação de espectadores. Desenvolve pesquisa em Pedagogia do Teatro, em especial sobre Mediação Teatral, e escrita criativa. Membro fundador do grupo ColetiveArts, atuando na área de escrita literária.
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