A poesia sumiu!


 A poesia sumiu!


Fugiu disfarçada de paixão. Travestida de tesão se esgueirou da solidão e escapuliu de fininho.

Desapareceu em novos braços, se afogou em outros beijos,
penetrou em outra vida.

Ficou perdida nos seios da moça.
Correu pela ponta da língua, escorreu pelo quadril e se espalhou pelo lençol.

A poesia sumiu da ponta do lápis e foi desfilar de mãos dadas pelas calçadas.

A poesia foi viver.

Arte: Jorginho      


Sempre Algo interessante
para contar.
      

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