CINEÓIDE

 


Contatos Imediatos de Terceiro Grau

Close Encounters of the Third Kind
1978
Steven Spielberg
135 min



O pior filme que já vi do Steven Spielberg. Bom, talvez ele tenha envelhecido mal, talvez eu tenha estudado muito ufologia em certo ponto da vida. De todo modo, é uma visão viajandona sobre o avistamento de disco voadores.

Começando, temos cientistas que acham aviões da segunda guerra no deserto. Tá, legal. Isso fica esquecido lá na primeira cena do filme. Aí encontram um padrão musical que os indianos cantam e é o mesmo som que o alienígenas emitem da nave. Tem também um gesto para cada nota, que foi criado por um indiano que ensina crianças surdas. Vai vendo.

Temos também uma mãe que tem o filho raptado pelos ets. Nesse núcleo temos as cenas mais tensas, mas ainda assim muito fantasiosas. Como brinquedos que se ligam do nada e uma criança que não sente medo ao ver luzes no céu e seres bizarramente cabeçudos.



O principal, um eletricista que sai em uma noite para arrumar um apagão causado pelos ets. Ele se perde no caminho, não sabe usar uns mapas. Olha que ele conhecia bem a região. Isso causa uma distração e um disco voador paira sobre o seu carro, ele olha para o disco, fica queimado pela metade do rosto e fica malucão.

Depois dele pirar, aparece na TV um morro que é do formato que ele vê na mente. Ele vai lá, acha a mãe da criança perdida. Os dois piram, desafiam os federais e sobem. Pasmem, tem uma festa de recepção do governo no topo. Do nada, vem uma nave mãe que deixa os tais pilotos do passado, o filho da mulher e mais alguns figurantes. Pegam pessoas em troca. Talvez uma troca de reféns, vai saber. Nisso o eletricista dá um beijo na mãe da criança perdida, esquece os seus 3 filhos e esposa, vai junto na nave e FIM.

Durante todo o filme fiquei com medo de aparecer Ashtar Sheran de mãos dadas com o ET Bilu a qualquer momento. Aí pode ser chatice minha, uma vez que era a visão sobre ufologia da época. Mas ainda na época era algo fantasioso demais. Hippie demais. Aconselho a todos pesquisarem a história de Ashtar Sheran. Não riam. Era um estudo sério da época.

Nota: 4…2 pontos porque gosto de ETs e 2 pontos porque o Spielberg é um dos melhores


André  Moraes é Cineasta, Escritor e criador do Wasd Space, também é responsável pela coluna O Simióide, toda a segunda aqui no ColetiveArts .André sonha em um dia refilmarem Contatos Imediatos do Terceiro Grau e o convidarem para atuar, ele sonha e ir na janela do disco voador abanando para todos. A Wasd Space está com uma linha de camisetas com ilustrações autorais muito show, entrem em contato com ele.










03 ANOS DE COLETIVEARTS
Sempre algo interessante
para contar!






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1 Comentários

  1. Realmente, é um filme viajante... e bobo! Assisti só uma vez em VHS numa daquelas reedições da Sony com efeito digital de câmera que desliza pra um lado

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