Marx, Weber e Durkheim, educação e um exercício de intertextualidade
O mundo como hoje conhecemos é dinâmico, em que a velocidade das comunicações agiliza sobremaneira o avanço das informações e as relações humanas, cada vez mais impessoais e solúveis; as exigências pessoais, educacionais e profissionais, maiores. Neste contexto, com uma economia global quase totalmente capitalista, as ideias de Karl Marx, Max Weber e Émile Durkheim encontram aplicação.
Para Karl Marx, a educação continuada serve como instrumento de ascensão social e superação da exploração capitalista, ou seja, está no indivíduo, operário e ou proletário, as condições para mudanças através de constante processo de aprendizado, treinamento e educação a fim de criar as formas para sua ascensão.
Para Max Weber o indivíduo é o fundamento da sociedade, difundindo a ideia da educação sistemática em que o ensino profissionalizante é a forma de treinar indivíduos para alcançar condições de operar funções, pilotar o estado, as empresas e a própria política, de um modo racional.
Já para Émile Durkheim, educação é o processo pelo qual aprendemos a ser membros da sociedade. Educação é socialização, e tem como objetivos, em termos gerais, suscitar e desenvolver nos indivíduos, estados físicos, morais e intelectuais, permitindo a integração do indivíduo e desenvolvendo identificação com a sociedade que faz parte.
Torna-se tão atual as ideias destes pensadores quanto na época em que foram desenvolvidas, colocando-se como base de estudos mais aprofundados no que tange aos processos de educação atuais, pois há necessidade de preparar e educar de forma eficiente e constante as pessoas para este cenário, bem como a constante atualização pessoal e profissional, sem contudo perder os fundamentos de seu conhecimento e formações, suas identidades.
Karl Marx (Alemanha, 1818-1883), Max Weber (Alemanha, 1864-1920) e Émile Durkheim (França, 1858-1917) são considerados e identificados como “sociólogos clássicos” e seus pressupostos teóricos e metodológicos são revisitados por estudiosos e pesquisadores até os dias atuais. Estes sociólogos viveram ao longo do século XIX e, na primeira metade do século XX, assistiram ao fortalecimento dos ideais iluministas, da Revolução Francesa, do positivismo, do capitalismo e da sociedade moderna industrial. Também neste momento a Sociologia se consolida como disciplina em relação às demais disciplinas e áreas do conhecimento.
Sandro Ferreira Gomes, Professor de Língua Portuguesa, Servidor Público na Biblioteca Monteiro Lobato, Gravataí ... Porto Alegrense, admirador das belas artes, das culturas, do texto bem escrito e das variedades de pensamento.
03 ANOS DE COLETIVEARTS
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2 Comentários
Seria ótimo misturar os três, mais Vigotsky, mais Freire e um educador que me esqueci o nome agora (existe uma rede particular com o nome dele), ele fala sobre a educação com o fazer e a arte, o quanto melhora o aprendizado.
ResponderExcluirexatamente! tenho mais colunas com Jorginho, estarão semanais agora ... ainda não escrevi sobre Freire, mas tenho material pronto sobre Vigotsky, alguma passagem referente a Piaget ... aguardem! vai ter mais! kkkk ... o propósito desta coluna é fazer um exercício de intertextualidade, vou misturar literatura, arte, cultura, pensadores das mais variadas vertentes ... muito boas suas recomendações e lembranças, como é vasto este campo de pensamento sobre a educação. Há muito o que explorar!
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