CINEÓIDE

 

The Handmaid’s Tale

The Handmaid’s Tale
2017-
Hulu
Criador: Bruce Miller
Eps de 1 hora



The Handmaid’s Tale já conta com 4 temporadas. É quase impossível não ter visto pelo menos uma imagem das aias internet afora. Mulheres vestidas com longos trajes vermelhos e uma touca branca com viseira grande. Além de ser a série que lançou Elizabeth Moss ao estrelato.


A história se passa em Gilead, uma nação teocrática, que foi montada através de um golpe de estado violento. Ela se localiza sobre o que era os Estados Unidos em um futuro próximo. A sociedade de Gilead é completamente controlada pelo estado. Cada um tem o seu papel bem específico e quem ousa desafiar o sistema é severamente punido.

June é uma mulher independente que nos tempos passados, teve uma filha com seu namorado. Nessa nova ordem americana, ela é obrigada a se tornar uma aia. Uma vez que ela é comprovadamente fértil. Aliado a tensão política da época, diga-se, muito parecida com a atualidade, existe um surto de falta de fertilidade por todo o mundo. A taxa de gestações que se completam é algo como 1 para 10.

Se é que deu para entender, ela é uma escrava sexual a fim de procriação em um estado cristão. A autora não defende diretamente que se trata da igreja cristã. Até porque o texto original, um livro, foi baseado no golpe de estado sofrido no Irã. De todo modo, talvez pela popularidade do cristianismo nos EUA, foi mais conveniente. Ainda que poucos símbolos cristãos sejam trabalhados na série. Pelo que lembro, somente a bíblia.



É difícil explicar como essa série é boa em 2200 caracteres. Mas devo dizer que o exercício de imaginação sobre a história de uma prisioneira em uma sociedade que aceita tradições tão grotescas, é fundamental. Ou será que é uma revisão de uma época que realmente existiu? É, o que posso dizer com certeza é que apesar de ser uma série com movimentação e mudança tão lenta dos personagens, ela é extremamente dinâmica. Completamente intrigante. Definitivamente violenta. E indescritivelmente intrigante.



NOTA: 10… creio ser uma das, se não a, melhor série ainda em produção nos canais de
streaming.




André  Moraes é Cineasta, Escritor e criador do Wasd Space, também é responsável pela coluna O Simióide, toda a segunda aqui no ColetiveArts .A Wasd Space está com uma linha de camisetas com ilustrações autorais muito show, entrem em contato com ele. Aliás dizem que este André é uma das muitas variantes que andam perdidos no multiverso, e que de vez em quando todos se unem para beber uma cerveja e jogar videogame.










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