DIRETO AO PONTO GG


 

 Momento Capital 

Vidas em alta significa mortes em baixa. Sim, isso mesmo. Morre-se menos agora que a pandemia de Covid-19 deu uma trégua. Trégua imposta pela vacinação e pelos cuidados. 

Esses cuidados estão no controle da temperatura e no uso de máscaras e de álcool ao se entrar em estabelecimentos comerciais e repartições públicas. E também pelo cuidado das pessoas ajuizadas ou que sofreram baixas em suas famílias, ou até mesmo por perda de amigos ou ídolos. 

Nos ambientes públicos como praias e mercados de rua as pessoas já excluíram o uso de máscaras, mas não todas. Ao ver alguém de máscara num local público penso que ali se carrega uma dor ou um profundo respeito pela vida.  

E são estas pessoas que estão se posicionando contra as festas de fim de ano e contra o Carnaval, por medo de que o mal retorne em 2022 e recoloque o Brasil em novo ataque contra a vida. E, anotem aí, o temor é justificado.  

O que estamos vivendo agora na economia, com o ataque da inflação, com falta de emprego, com negócios em queda é reflexo de quase dois anos de pandemia. O quase desmantelamento da educação e ainda rudimentar método de volta ao normal tem um fator negativo brutal no desenvolvimento e nas perspectivas do alunado e até mesmo na sequência do modelo estudantil a ser aplicado no futuro.

O sistema socialista (populista) dos governos ajudarem aos mais pobres tem amenizado de forma contundente as grandes crises modernas, seja nas secas, nas crises econômicas e nas crises sanitárias. Não fosse a ajuda governamental, teríamos hordas de miseráveis zanzando pelas ruas e rodovias em busca de alimento. E isso custa muito ao Estado, que deixa de aplicar em desenvolvimento presente e futuro para aplicar em miséria. 

O medo de um retorno ao estado de confinamento, inércia da economia, quarentena educacional, mortes em demasia e mais custos é um fantasma recente que tira o sono de qualquer vivente. Claro, porque tudo isso reflete no cotidiano pessoal e irrestrito. E sabemos muito bem que o Brasil não aguentaria/aguentará um novo surto pandêmico. Quebraria na emenda e nas curvas e até nas retas. 

No momento em que se fala em programa para evitar o flagelamento de milhões de pessoas e em fisiologismo político visando as eleições de 2022 ao Planalto, esquece-se que o País transita numa crise global e tem sobrevivido a déficits da ordem de 800 bilhões de dólares, anuais - significa que a cada ano o Brasil gasta esse montante a mais do que poderia gastar. E pergunta-se: até quando aguentaremos? 

As teorias da Conspiração continuam ganhando força nos porões das Agências oficiais dos governos. Mas é um disse-me-disse com objetivo de manter-se em evidência. O Mundo contemporâneo não permite uma guerra planetária sem o risco total de aniquilar a vida humana. A Conspiração contra o Ocidente aconteceu, mas não se pode destruir o Mundo. O resto é conversa para holofote. 

Ademais, assim como havia uma horda de famintos e gananciosos saqueando os destroços e mortos da batalha de Waterloo, perdida, e que marcou o fim do Império de Napoleão Bonaparte, na Pandemia Brasil também se apresentam os cruéis chacais que se aproveitam e se apropriam de boa fatia dos recursos públicos que deveriam ser bem aplicados em prol da população em geral. Eis o quadro final. 

Por essas e muitas outras que o Brasil não pode se dar ao azar e irresponsabilidade de mais uma onda mortífera de Covid-19, pois além dos que morrem, existem os que ficarão à beira do caldeirão do inferno. 


G. G. Carsan, autor de Pandemia Covid-19 - A Conspiração e de Pandemia Brasil - Uma Bala na Agulha. (Ambas pode ser adquiridas na Amazon.com)


G. G. Carsan é cidadão do mundo, gosta de caminhadas na natureza, tocar violão nas horas de folga, passar horas na internet papeando com os amigos, escrever editoriais e matérias nos seus grupos e páginas, preparar novos livros e poesias, manter os storys atualizados, viajante internauta pelas imagens e mapas... é um escritor brasileiro cujo principal lema de vida é valorizar a justiça, a honra e o caráter; escreve histórias reais e ficções e tem dez produções lançadas entre livros físicos e e-books (o último: Pandemia Brasil – Uma Bala na Agulha). É um colecionador, divulgador e historiador do personagem de quadrinhos TEX, com uma dúzia de exposições em eventos pelo Brasil, quatro livros publicados, páginas e grupos na internet desde 2002, cinco temporadas no canal do youtube "Tex Show", uma dúzia lives na página Texianos Live Show e foi o primeiro cosplay do personagem no Brasil. 


G. G. Carsan 









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1 Comentários

  1. Mais um belo tex de Ge Ge Carsan, que nos coloca em rota de colisão com alguns cidadãos que não acreditam na ferocidade do coronavirus e alegam que a pandemia é basicamente política.

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