ARTE E CULTURA

TRAVESSIA, Corpos(as) em atravessamento" 

Uma performance cênica urbana de ocupação e reflexão, pautada na simbologia do corpo e suas narrativas, que busca romper conceitos histórico-sociais predeterminados. Cada corpo/corpa constitui uma célula social em nossa micro política da exclusão: o corpo de uma mulher preta, o corpo de uma mulher marcada pela violência de gênero, o corpo de um homem com seus afetos reprimidos e a corpa cafusa de uma pessoa transgênero, cada qual em seu grito de dor e alegria de ser quem se é, de ocupar esse espaço e tempo na busca, incansável, pelo seu lugar de protagonismo, afeto e respeito.

"Como a flor que rompe o asfalto"

Indicação: A performance acontece na rua, é livre para qualquer pessoa assistir, mas para melhor compreensão do trabalho, sugerimos a partir dos 14 anos de idade.

A Obra será apresentada no 1° Encontro de MULHERES, NEGRITUDE E DIVERSIDADE, que ocorrerá no dia 10 de Setembro, próximo sábado, às 14h, na praça de Serafina Corrêa/RS



Pela manhã ainda teremos uma exibição mais que especial do nosso trabalho  Corpografia na Cena, com debate, às 8h.


Corpografia na Cena é um trabalho de provocação e ocupação que dialoga com o teatro, dança, música, artes visuais e audiovisual para pulsar e falar sobre corpos/corpas plurais e híbridos, perseguidos e discriminados. Construído a partir de uma perspectiva decolonial do corpo negro, transgênero e com deficiência, embasado em estudos e vivências personificadas na opressão da sociedade e suas estruturas urbanas para com esses corpos. 

A Obra traz para a discussão o questionamento sobre as estruturas predeterminadas que precisam ser rompidas e resignificadas. Com caráter inovador, em uma proposta cênica-visual não convencional, simbólica e imagética, o trabalho preza pela transversalidade entre linguagens artísticas, em pulsante atravessamento de diálogos culturais. A videoperformance propõe a discussão a respeito de grupos historicamente discriminados, de corpos invisibilizados, em torno de questões étnicas, de gênero, sexualidade, corpo e identidade. Corpas que se marcam no espaço, que assumem e legitimam sua postura política e social na interlocução com o outro, com a cidade e sua arquitetura, na construção de novas narrativas Um corpo perseguido que intervém no espaço urbano e questiona suas estruturas, desenhando outros movimentos e ressignificando seus processos, em uma novo mapeamento de escrita/escritura, através do simbólico da arte, da Cena. 

O evento é organizado pela CONTAC NACIONAL, CUT-CENTRAL ÚNICA DOS TRABALHADORES - BRASIL, Sindicato Alimentício das Empresas da Região e Prefeitura de Serafina Corrêa/RS 

Estamos muito felizes com essa oportunidade de criar e produzir um trabalho tão potente e urgente sobre a diversidade, o feminino e a negritude, sob uma perspectiva de inclusão e colaboração. 

Direção: Izabel Cristina
Criação e Produção: Cia. Tem Gente No Palco
Performers: AJeff Ghenes, Eulália Figueiredo, Lucas Nunes e Natália Izaguirre 
Arte gráfica de Mário Bressiani





Jorginho

Jorginho é Pedagogo, Filósofo, ilustrador com trabalhos publicados no Brasil e exterior, é agitador cultural, um dos membros fundadores do ColetiveArts, editor do site Coletive em Movimento, produtor do podcast Coletive Som - A voz da arte, já foi curador de exposições físicas e virtuais, organizou eventos geeks/nerds, é apaixonado por quadrinhos, literatura, rock n' rol e cinema. É ativista pela Doação de Órgãos e luta contra a Alienação Parental.


04 ANOS DE COLETIVEARTS,
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