Arnaldo Baptista
Você está pensando que ele é Loki bicho? Talvez sim. Mas um artista do tamanho do Arnaldo, não pode ser normal. Pra que ser igual aos demais? Se tu pode ser o que for, sem agir de acordo com as normas impostas. Esse era Arnaldo Dias Baptista.
Cantor, compositor, instrumentista, artista visual, um artista impar em sua arte. Fundador dos Mutantes, junto de seu irmão Sérgio Dias e Rita Lee, sua ex-mulher, formaram uma banda respeitada e reverenciada no Brasil e na gringa.
Em 1974, seu casamento havia acabado, saiu dos Mutantes sem dar motivos óbvios, entrou numa onda de usar LSD com frequência. Em 1973, tentou seguir a carreira de produtor, mas não obteve êxito.
Mas foi a partir de Loki que Arnaldo, começa a sua carreira solo. Foi um bom pontapé inicial. Loki é um álbum apreciado e reverenciado até os dias atuais. Tornou-se objeto Cult. O álbum retrata bem a fase depressiva em que Arnaldo estava passando. É o curioso disco de Rock em que não tem guitarra. Só em uma canção, Arnaldo toca violão.
Em 77, cria o Patrulha do Espaço. Uma das boas bandas nacionais criada nos bons anos 70. Ali se revelou Rolando Castello Jr, um baita baterista. Infelizmente, Arnaldo demitiu-se da banda no ano seguinte. Com a banda, foram dois álbuns. Elo Perdido, Faremos uma noitada excelente. Lançados Posteriormente, são bons registros de uma fase do Arnaldo, em produtiva e diferente da época dos Mutantes.
Mas nem tudo são flores na sua vida. Como o seu primeiro álbum solo não foi um sucesso comercial, ninguém se arriscava a produzir um novo trabalho do artista. Aí que surge a figura de Luiz Calanca, da loja Baratos Afins, que criou um selo e lançou bons nomes na cena musical. Arnaldo entra em estúdio no fim de 1981 e produz Singin Alone. Lançado em 82,no álbum, toca todos os instrumentos num take só. Antes do lançamento de Singin Alone, teve o acidente que mudou a sua vida .Internado na ala psiquiátrica do hospital do servidor público, sofrendo de depressão, tentou o suicídio, pulando da janela. Sofreu traumatismo craniano e passou a dedicar as artes plásticas. Nessa época, Arnaldo conheceu Lucinha Barbosa, uma fã antiga, que passou a cuidar dele com carinho e até hoje vive uma linda história de amor.
A Balada do Louco:
Daniel Filósofo |
Daniel Filósofo é cronista, jornalista, profundo conhecedor de rock'n'roll, torcedor do Fluminense e radialista Também escreve suas crônicas dominicais na coluna do Daniel Filósofo.
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