TRANSVIADA, O OLHAR QUE DESAFIA

 

Qual a tua responsabilidade na 

desordem que te queixas?

Quem não conhece alguém que se intitula vítima da situação? Aquela que não importa o assunto, ela sempre vai ter uma  experiência triste, que com certeza será muito mais dolorosa que a tua.

O papel de vítima traz certo conforto a quem vive, isenta da responsabilidade sobre fatos e traz uma maior atenção para si. 

Tem problemas no trabalho? Coitado de mim... o chefe me  persegue, o colega é uma víbora.

O cônjuge saiu de casa? Era galinha, infantil, não queria nada com nada. Pobre de mim, eu não merecia.

Os planos não deram certo? Que azar! não tenho sorte, faltou quem ajudasse. 

Será mesmo? As vezes é preciso deixar o coitadismo de lado e entender que nem sempre era pra ser, outras é preciso se perguntar

Qual a minha responsabilidade diante desse resultado? 

O que eu poderia fazer para que o resultado fosse diferente?

O problema é que o vitimista sempre tem a razão, mesmo que a história não seja bem assim, sempre existirá argumentos que justifiquem o infortuno. 

Conviver com um vitimista é estar sob constante ataque vibracional. Com o tempo vai se perdendo o prazer do convívio, compartilhar algo novo já não tem graça, um desabafo então… a gente vai se fechando, evita dar gatilho ( tudo é gatilho) para novas lamentações e aos poucos vai sentindo que quando se está junto, nossa energia vai se esvaindo. 

O vitimista tem o poder de fazer com que tu te sinta o vilão da história. Tua mente está sempre preocupada em como ajudar aquele "coitado". 

Tu começa te sentir culpado pelas escolhas que não beneficiem aquela pessoa mesmo que isso te prejudique, sente que tudo que faz é pouco, é injusto e até egoísta e não, não é! O problema é que o vitimista sempre escolhe aquele Empático,  que está sempre disposto a escutar, acolher e ajudar. Afinal, o indiferente nem pararia para ouvir.

Nesses casos é preciso que a gente saiba até onde podemos e vale a pena manter proximidade.Então, será que a pessoa está disposta ou pode mudar?

Uma coisa que aprendi cedo, é que a gente não muda ninguém que não queira mudar e nesses casos, não precisa brigas ou discussões, a gente se afasta, sai de cena e respeita a si em primeiro lugar!


D'Anjo

D'Anjo é gaúcha, educadora, controversa e gosta de brincar entre rabiscos e palavras.

04 ANOS DE COLETIVEARTS,
CONTANDO HISTÓRIAS, CRIANDO MUNDOS
Não espalhe fake news,
espalhe cultura!

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