PSI QUER?

 Janeiro Branco

O mês de janeiro pode ser visto por muitos como uma página em branco para escrever uma nova história de vida. Pensando nisso, foi criada em 2014, no Brasil, pelo psicólogo Leonardo Abrahão, a campanha anual chamada “Janeiro Branco”. Essa campanha surgiu da necessidade de construir, fortalecer e disseminar a cultura da saúde mental.

Janeiro Branco é marcado por um conjunto de ações, palestras, debates nas instituições de saúde buscando conscientizar a população sobre a importância do bem-estar emocional.

O lema desse ano é: “Saúde mental enquanto há tempo!”. Na minha opinião, um lema muito pertinente. Tenho acompanhado inúmeros pacientes na minha jornada desses 24 anos de experiência profissional e posso afirmar que o “adoecer físico” vem antecedido, em diversos casos, do “adoecer emocional”.

Relações abusivas e tóxicas, estresse, violência emocional e psicológica, insatisfação e frustração adoecem o corpo tanto quanto o emocional. Também observo que existe uma grande dificuldade nas pessoas no quesito de estabelecer limites nas relações e dizer NÃO. Essa dificuldade é implacável. Ela tem um poder devastador no emocional da pessoa e destrói qualquer autoestima.

Com o propósito de janeiro a janeiro, tenho incentivado meus pacientes na seguinte prática:

Não quer? Diga NÃO!

Não gosta? Diga NÃO!

Não deseja fazer? Diga NÃO!

Dizer NÃO é um ato de autocuidado. Acredito que chega um momento na vida que não dá para gastar energia à toa e sofrer pelas escolhas dos outros que são diferentes das nossas. Dizer NÃO é libertador.

E você, o que tem feito para cuidar da sua saúde mental?

Lembre-se: Quem cuida do emocional, cuida do corpo também.


FERNANDA ROCHA

Me chamo Fernanda, mas para os mais íntimos, sou a Fê . Em função dos meus 50 anos, me considero uma jovem há mais tempo. Minhas linhas de expressão são meramente relatos de tudo que já vivi. Sou mãe de uma menina linda chamada Marcela. O que, pelo adjetivo, você pode notar que além de mãe, sou também muito babona. Fiz minha graduação em Psicologia na Unisinos nos anos 90. Logo após a conclusão do curso comecei a trabalhar como Psicóloga. Tenho um vasto “currículo” com cursos, formações, etc, mas nada se compara ao aprendizado frente à experiência clínica ao atender cada paciente que passou por mim nestes 23 anos de profissão. Costumo dizer ao meu marido: “Como é bom ajudar pessoas!” e foi assim que eu comecei a escrever textos sobre saúde mental (minha especialidade), contendo dicas de autocuidado e autoconhecimento para postar nas redes sociais com o objetivo de levar a Psicologia para além das quatro paredes de um setting terapêutico. Os textos circularam nas redes sociais até que recebi o convite para contribuir com o blog Coletivearts. Que delícia tudo isto! E cá eu estou. Escreverei textos com a abordagem da saúde mental frente aos perregues da vida diária. Espero que você goste.


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