PONTO CEGO

Depois de longo tempo postando três vezes por semana minha coluna Malditos Teclados Bailarinos neste espaço (Fora os Malditos teclados extras que saiam vez por outra entre os dias normais de publicação), passo por uma lacuna para tentar de alguma forma organizar os pensamentos e mergulhar em novas testagens e experiências. Eis que nasce a Ponto Cego, uma coluna diferente da Malditos, mas que segue a mesma linha.

 Continuarei trazendo observações, ideias e espasmos, além de registros, gritos e urros. Paisagens pitorescas, embaraçosas e detalhes que passam batido pelos olhares mais desatentos. Imagens que trarão reflexão e choques elétricos para estourar as bolhas e incendiar as zonas de conforto. Locais pouco vistos ou visitados, desconhecidos e bizarros para quem não está adaptado ao que foge o padrão de beleza imposto. Destaque para aquilo que muitos viram a rosto para não ver e ambientes que os encharcados pela superficialidade banal evitam se quer de passar perto para não quebrar a ilusão de um mundo perfeito. Uma coluna necessária em tempos onde a higienização compulsiva e controladora exige que tudo seja limpinho e normal. 

Golpes de realidade espancando seus olhos. Ponto Cego pode ter vários significados, mas o que mais se encaixa com a proposta da coluna, seria aquilo que foge ao ponto de visão, onde a câmera ou o espelho não pega, algo que está fora dos mecanismos de observação do vigia. Será também uma boa oportunidade para expor os registros que faço sempre que algo me chama a atenção pelas calçadas, becos, vielas e quebradas por onde passo. Será aperiódica, pois estou em uma fase em que a menor ideia de compromisso e obrigação me arrepiam os cabelos das ventas e reviram as tripas. 

Agradeço a Adriano Freitas pela excelente arte do topo da coluna, sempre abrindo alas para estes registros fotográficos que estarão sendo expostos por aqui.

Espero que gostem... Mentira. Não espero nada. Deixei de esperar faz tempo.


ORGANIZAÇÃO MENTAL




Fabio da Silva Barbosa


O escritor Fabio da Silva Barbosa, um dos membros mais antigos e ativos do ColetiveArts  (foi dele a coluna Malditos Teclados Bailarinos ).Dono de um olhar cirúrgico, Fabio é um verdadeiro cronista do underground, caminha pelos becos e bares da vida, que depois transforma em textos que são verdadeiras pedradas nas janelas dos "donos da moral e dos bons costumes". Também é dele um dos maiores fanzines do Brasil, o seminal Reboco Caído.


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- Ricardo Mendes
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