DIRETO AO PONTO GG

 

Violência no Café, no Almoço e no Jantar

Gostaria que me mostrassem o “Código da Trinci” e o capítulo, parágrafo e inciso, que conceitua e elucida e justifica que na atual Era Tecnológica - Celular, os humanóides têm, necessariamente, que se alimentar sob o noticiário criminoso das últimas horas. 

É insultante que todos canais de televisão apresentem programas desse naipe, com apresentadores cujas palavras fedem a sanguinolência e as paisagens cimitéricas inundem as telas das casas das pessoas. 

Assassinatos, latrocínios, furtos, assaltos a bancos e correios e lojas e pessoas, feminicídios, desaparecimentos, falsidade ideológica, traição bandida, chute no pacová, etc. Tem de tudo na hora do seu almoço. 

A melhor refeição é aquela em silêncio, senão, com som baixíssimo - de qualidade. Zoada e mal gosto em mistureba com criminalidade é insultante, repito. 

Aliás, um programa jornalístico deveria, por excelência, se basear em educação, saúde, segurança, transporte e cultura. Mostrar boas práticas, experiências, aprendizados, casos de sucesso. Isso sim, interessa. 

A quem importa? A quem interessa saber, durante o seu almoço, que o Paulo Pinto, vulgo Xereca, matou dois na noite passada e está sendo procurado com afinco? 

Ah, mas eu não assisto, não ligo. Só vejo séries. Ok. Direito seu. Menos mal assim. Mas as séries não educam, não informam, não debatem, não dão lucros para os usuários. Precisamos de tv sim, de tv de qualidade, voltada para os interesses da sociedade. 

Não é somente o policialesco. O novelesco também é bastante irrisório, bastante controverso. Impõe ao tempo que tenta e pretende divertir. O futebol é outra tendência mostrada sob prisma relevante, enquanto apresenta espetáculos deprimentes, dívidas bilionárias dos Clubes, violência dentro e fora dos estádios, libera casas de apostas e engana os trouxas, que alimentam o sistema. 

O povo brasileiro, no caos de uma deveção, déficit, bilionária, sendo impulsionado a consumir e gastar, sem saber onde tudo isso vai terminar e as TVs massacrando com esses temas horríveis na ordem do dia. 

É muita violência diária. O brasileiro vai aguentar até quando? Quando nos transformarmos numa Venezuela, numa Cuba, livres para a bancarrota?



G. G. Carsan 

G. G. Carsan é cidadão do mundo, gosta de caminhadas na natureza, tocar violão nas horas de folga, passar horas na internet papeando com os amigos, escrever editoriais e matérias nos seus grupos e páginas, preparar novos livros e poesias, manter os storys atualizados, viajante internauta pelas imagens e mapas... é um escritor brasileiro cujo principal lema de vida é valorizar a justiça, a honra e o caráter; escreve histórias reais e ficções e tem dez produções lançadas entre livros físicos e e-books (o último: Pandemia Brasil – Uma Bala na Agulha). É um colecionador, divulgador e historiador do personagem de quadrinhos TEX, com uma dúzia de exposições em eventos pelo Brasil, quatro livros publicados, páginas e grupos na internet desde 2002, cinco temporadas no canal do youtube "Tex Show", uma dúzia lives na página Texianos Live Show e foi o primeiro cosplay do personagem no Brasil.


Para conhecer um pouco mais sobre GG Carsan, escute o episódio de nosso podcast, o Coletive Som, gravado com esse grande pard. Clique Aqui.



"Quanto mais arte, menos violência. Quanto mais arte, mais consciência, menos ignorância."
- Ricardo Mendes

COLETIVEARTS, 06 ANOS DE VIDA,
CONTANDO HISTÓRIAS, 
CRIANDO MUNDOS!
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