Os Replicantes - O Futuro é Vortex
O Rio Grande do Sul é um celeiro de bons nomes da cultura em geral e da boa música. Érico Veríssimo e seu filho, Luis Fernando, são dois baitas escritores. Na poesia tem Mário Quintana, grande poeta. Na música, Lupicínio Rodrigues, que cantou as dores de todos os amores. Mas foi no Rock n' Roll que surgiu um nome, um barulho que furou uma bolha: Os Replicantes.
Novamente falo de 1986. Não quero soar repetitivo. Mas foi um ano especial no Rock nacional. Teve inúmeros álbuns que ficaram marcados e é hora de falar de um que veio dos Pampas. Os Replicantes meteram o pé na porta e pediram passagem com o seu primeiro disco, o clássico O Futuro é Vortex.
Fevereiro de 1986. Mês e ano que é lançado o debut da banda gaúcha. Um pouco antes do primeiro disco, a banda já estava fazendo um bom barulho em sua terra natal. Antes gravaram um Ep pelo selo Vortex com quatro canções: Rock Star, O futuro é vortex, Surfista Calhorda e Nicotina. Essa última teve o videoclipe no lendário bar Ocidente. E em 1985, participaram da coletânea "O principio do nada", já mostrando um som vigoroso e de qualidade.
Contando na formação da banda, Carlos Gerbase (bateria), Wander Wildner (Vocalista), Claudio Heinz (guitarra) e Heron Heinz (Baixo) conseguem um contrato com a RCA e vão a São Paulo gravar o clássico não só do Punk, mas do rock nacional, O Futuro é Vortex.
Com um bom sarcasmo e crítica apurada, mostrando que não era só em São Paulo que se fazia punk rock no Brasil. Os Replicantes mostraram ao público e critica que tinham musicalidade e boas letras. Isso em 14 faixas. Algumas viraram hinos da banda. Surfista Calhorda é lembrada e cantada até hoje e Boy do subterrâneo abre o disco com o pé na porta. Se ainda não conhece a banda e o referido disco, trate logo de conhecer. É uma aula de rebeldia, como um bom disco de Punk Rock deve ser.
PARA ESCUTAR OS REPLICANTES - O FUTURO É VORTEX:
Daniel Filósofo |
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