No primeiro momento conhecemos nossa menina, que estando apaixonada entrando a sua paixão.
Agora decepcionada com seu amor ela ela se transforma.
A partir daqui veremos nossa menina evoluir.
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Mais do que malícia, nasceu naquele quarto de motel tudo que ela desconhecia.
Ela pensou viver um grande amor, e viveu. Ela conheceu o amor de sua, mas logo soube que o amor de sua vida não era seu. Aquele corpo que jurou ser dela, tinha muitas histórias no passado e no presente. Então ela entendeu que não havia futuro.
Ela que sempre teve um olhar desconfiado, passou a duvidar de tudo. No entanto ele seguia a demostrar ser o seu anjo. Até o dia em que ela foi exposta, e tudo que fizera naquele quarto virou chacota. A paixão deu espaço para humilhação. Ele quebrou a confiança e o coração dela. Mas de quem era a culpa? Dele que de anjo não tinha nada, ou dela que deixou ser enganada?
Ela chorou por dias tentando encontrar respostas sem êxito algum.
Afinal ela foi amiga, companheira, confidente, então por quê?
O espelho lhe trouxe respostas. Ela tinha beleza, juventude e inteligência. Jurou a si mesma vingança.
Daquele momento em diante nenhum homem com ela brincaria.
Trocou as roupas largas, e começou a exibir as curvas com maestria,o gloss dos lábios foram substituídos pelo batom carmim. O cabelo jogado pro lado esconderia o olhar.
Sede, ela tinha sede de se vingar, de se provar.
Provou!
Em um ato de um segundo, ela criou um outro mundo.
E para começar, ela escolheu alguém próximo de seu anjo, alguém do mesmo céu que ele pertencia.
Céu e inferno nunca foram tão próximos, quando ela se exibia. Ela não queria um quarto de motel, não dessa vez, agora um carro lhe servia. Não seria difícil, a vítima escolhida era linda.
"Que homem".., ela pensava. E não estava enganada. Durante aquela carona, ela fixou o olhar na boca dele, baixou o tom de voz, quase que sussurrando. Com calor abriu dois botões de sua camisa, deixando evidente os seus fartos seios. Conversa vai, conversa vem, mão na perna, toque na nuca, carinho no cabelo e ele dirigindo ofegante sem jeito. Queimando de desejo, querendo parar de qualquer jeito, e ela dizendo "não para não".
Tocou seu peito, arranhando-o lentamente, descendo até o cinto da calça. Ele com falta de ar, sem falar só dirigia. Ela se aproximou e sussurrou em seu ouvido, mantenha a direção firme.
Abriu a os botões da calça, molhou os lábios e desceu.
Ele não estava acreditando, ela subiu e desceu, lambeu, chupou, sugou, beijou.
Ele passou no sinal vermelho, parou no primeiro recuo, tirou ela do carro, rasgou sua roupa a colocou de quatro no capô, e á possuiu. Gritos, sussurros, mais e mais desejos. Foi daquele jeito, ao ar livre o seu primeiro fetiche.
Agora ela sabia que anjo não existe.
E que a vingança compensa.
Afinal, ele que zombara do seu amor inocente, saberia que ele não a fez mulher, ele a fez amante. E amantes choram por homens sim, mas debaixo de outro homem.
DIOVANA RODRIGUES |
5 Comentários
Parabéns pelo ótimo texto.
ResponderExcluirSempre envolvente, nas palavras,
ResponderExcluirAmando as descobertas deste diário! Parabéns!
ResponderExcluirObrigada a todos.
ResponderExcluirÉ maravilhoso ter esse retorno. Posso dizer que teremos belas histórias dessa mulher incrível.
Amei, viajei nas tuas palavras.
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