#temliteraturanarede


Juca nasceu, foi registrado, catalogado, numerado… Já era considerado alguém perante…

Perante a quem?

Juca cresceu, continuamente acumulando números, papéis, registros e protocolos

Ganhou até crachá

Um dia Juca morreu

Continuaram na busca por certificados, números, registros e oficializações

Tudo para Juca ser alguém mesmo depois de morto

Nunca poderia deixar de ser alguém / Indigente nunca

Fez tudo como dizia o manual

O mais triste é que Juca se foi sem ao menos saber quem era


texto: Fabio da Silva Barbosa

Arte: Thaís Fontoura

"Quanto mais arte, menos violência. Quanto mais arte, mais consciência, menos ignorância."
- Ricardo Mendes

COLETIVEARTS, 06 ANOS DE VIDA,
CONTANDO HISTÓRIAS, 
CRIANDO MUNDOS!


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1 Comentários

  1. Quantos Jucas tem por aí... não sabem nem a que classe pertencem, quanto mais consciência de classe.

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