Iron Maiden - Powerslave
O Iron Maiden não é só uma banda é uma religião. Por onde passa, angaria uma legião de fiéis sedentos por Heavy Metal. Por aqui no Brasil, são reverenciados e adoram tocar por aqui, pra alegria de seu fiel rebanho.
O ano de 1984 foi uno que foi um ano que a banda se consolidou como uma grande banda não só Heavy Metal, mas uma das grandes bandas de Rock. Depois da saída de Paul Di´anno da banda e a chegada de Bruce Dickinson, o Maiden veio de dois álbuns perfeitos e bem criativos. A responsabilidade em manter o nível lá em cima era grande.
Powerslave mostrou que a banda estava com a criatividade em efervescência. O álbum mostrou ao público e critica que ainda tinha o que mostrar muita musicalidade e boa qualidade. Riffs marcantes, boas melodias, letras épicas com a temática sobre guerra e afins. Produzido por Martin Birch, produtor de álbuns clássicos. Derek Riggs foi o idealizador da capa. Com o Eddie sempre em destaque e dessa vez como uma esfinge egípcia. Para uma parcela dos fãs, o álbum é o melhor da banda. A turnê do disco foi bem longeva. Nessa turnê, gravaram o Live After Death, um dos melhores discos ao vivo do Rock. E foi nessa turnê que tocaram pela primeira vez no Brasil, no primeiro Rock in Rio.
Powerslave começa com pé direito e mostrando que seria um clássico. A primeira faixa é a rápida Aces High. Um bom pertado e com bons riffs de guitarra e Bruce mostrando sua grande voz. Em sequencia vem outro clássico da banda, 2 Minutes to Midnight, conta com um bom refrão e uma variedade de riffs. Técnica era que não faltava em Powerslave.
Losfer Words é um Instrumental bem feito e lembra Transilvânia, faixa instrumental do primeiro disco da banda. O lado A não termina por aí. Adrian Smith e Dave Murray são destaques em Flash Of The Blade. Em The Duellists, Nicko McBrain, mostra o porquê ter sido escolhido o batera da banda.
Virando o disco, Back In The Village é ao mesmo tempo rápida e melodiosa. A canção tem uma ligação direta com The prisoner, música do álbum The Number of Beast. As duas próximas faixas são bem longas. A primeira é a faixa que dá nome ao álbum. Powerslave tem sete minutos de duração. Composta por Bruce Dickinson virou um clássico absoluto. Aqui o vocalista mostra o lado sombrio da sua voz numa boa linha melódica. A música é cheia de climatizações e remete ao Egito. A longa Rime of the Ancient Mariner, fecha o álbum com maestria. A música conta com várias variações, um bom instrumental e com o vocal do Bruce, mostrando o por que dele ser considerado uma das melhores vozes do Rock Roll.
Daniel Filósofo |
1 Comentários
Assino embaixo. Embora curta muitos álbuns da banda, esse é uma obra prima do metal! O Martin Birch foi produtor dos melhores álbuns do Deep Purple nos anos 70!
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