ARTE E CULTURA


Eve Lasch lança Não Atirei o Pau no Gato na 28°Feira do Livro de Sobradinho/RS

No dia 08 de novembro, às 18:45, na 28° Feira do Livro de Sobradinho/RS, o escritor Eve Lasch estará presente para lançar suas obras: Não atirei o pau no gato com ilustrações da jovem e promissora ilustradora De Lena, A Estirpe do Dilúvio, o Segredo do Mundo Perecido e O Revolver Maldito. 

Eve Lasch é um escritor prolífico, com obras que vão da poesia infantil, passando por ficção cientifica, e chegando ao encantador mundo nostálgico dos bolsilivros de faroeste. Hábil escritor, e com uma sensibilidade enorme, em seu livro de poesias Não atirei o pau gato, deu a oportunidade de ilustradora De Lena de 11 anos deidade , trazendo  uma conexão lúdica e estabelecendo uma linda ponte entre o autor, a poesia e a sensibilidade do mundo infantil. Afinal, não é lindo uma obra feita para as crianças, ilustrada por uma criança? 

Nós do Arte e Cultura fomos conversar com Eve e com De Lena, confiram como foi.

EVE LASCH

JORGINHO:  Quem é Eve Lasch? 

EVE LASCH: Essa é boa pergunta. Aliás, até hoje estou tentando descobrir quem sou eu. Conheça a ti mesmo, já dizia aquele nosso amigo filósofo...mas, em poucas palavras, num resumo simplório, diria que sou e serei, um eterno "jovem sonhador", que ama ler, escrever e desenhar, e que vive mais com a alma na dimensão do mundo da fantasia, dos quadrinhos,  do que nesse dito mundo real. Sou alguém em suma que busca, através da leitura, da escrita e da arte, preencher o vazio produzido por aquelas clássicas perguntas: quem sou eu, de onde vim, para onde vou, o quê me espera no fim do túnel? Meu "eu" vive  a Filosofia, e essa inquietude é preenchida por meus  dons artísticos que me acompanham desde sempre.

JORGINHO: Quando e como  a literatura entrou em sua vida?

EVE LASCH: A literatura entrou em minha vida por bênçãos do meu falecido pai. Ele era um ser que amava ler, e eu nasci e me criei no meio dos livros e das histórias em quadrinhos. Tanto é que com cinco anos de idade já sabia ler e escrever, sendo para mim e meus irmãos um processo natural, já que nos criamos no meio da literatura.

JORGINHO: Quais são as sua maiores influências como escritor?

EVE LASCH: John Steinbeck foi um dos escritores que cativou  minha alma irrequieta, assim como Morris West e tantos outros. Marion Zimer Bradley, com sua obra As Brumas de Avalon, por exemplo,  me teletransportou para o mundo mágico que sempre povoou o meu eu. AS obras de todos esses escritores, em suma, foram bálsamos para minha incansável busca pelo meu ser.

JORGINHO: Fale um pouco sobre as obras que vai estar  lançando na Feira do Livro?

EVE LASCH: Na Feira do Livro de Sobradinho, RS, vou estar com uma obra infantil, um livrinho de Poesias que, através do lírico de suas mensagens, procura salientar que valores como amizade, solidariedade e respeito, valores que são fundamentais para um mundo mais justo e humano, Não Atirei o Pau no Gato é o título desse livrinho, onde poesias e ilustrações despertam a eterna criança que temos adormecida num cantinho especial de nossos corações.

Outras obras que vou estar lançando, nessa Feira do Livro, em formato bolsilivro, são: A Estirpe do Dilúvio,  o Segredo do Mundo Perecido, uma aventura surreal, vivida nos tempos pré-diluvianos, aonde feiticeiros, aberrações gigantes, anjos caídos e seres humanos convivem no eterno conflito do bem contra o mal.

O Revólver Maldito é um bolsilivro de faroeste que também estarei lançando nessa ocasião. O Revólver Maldito é uma clássica aventura onde o mocinho revê um amor de infância que mudará o rumo de sua vida. Inspirada num personagem real do velho oeste norte-americano, a história é entrelaçada de revelações e emoções que levam seus personagens principais a um desfecho típico de uma aventura desse porte.


JORGINHO: Como foi a parceria com a jovem ilustradora De Lena,  do livro infantil Não Atirei o pau no Gato?

EVE LASCH: Conheci  a De Lena (Helena Arndt Whestphalen)quando fui visitar uma prima, em Salto do Jacuí, RS. Na ocasião, numa reunião familiar, onde nos encontrávamos,  entre tantos assuntos, surgiu o amor pela leitura e a arte em si. Helena então revelou que amava desenhar, nos brindando com alguns desenhos seus. Então, foi só eu ver aqueles seus desenhos que, na mesma hora,  já se acendeu em mim uma chama motivadora e entusiástica, que me levou a lhe estimular a ser a ilustradora de uma obra infantil que há tempos tinha engavetada, daí por diante, a mágica aconteceu  e temos aí uma obra simples, mas de um valor inestimável por conter nela os traços de uma jovem e promissora artista.

JORGINHO: Quais os seus próximos projetos?

EVE LASCH: Meus próximos projetos, na área literária, são publicar ainda esse ano um livro de Contos e Poesias de Natal, já finalizado  assim como um de Poesias Gaúchas, também já pronto. Eu também escrevo roteiro de filmes, já escrevi, dirigi e atuei em um, intitulado O Milagre do Natal. Esse filme está no YouTube, no Canal Corbélia Vídeos, já tendo em torno de dois milhões de visualizações. Então, quem quiser conferir meu trabalho, só conferir lá. E pro final de novembro agora pretendo gravar o curta La Bella Polenta, roteiro e direção minha. Uma comédia italiana a ser gravada num sítio aqui do interior do Paraná, estado aonde resido atualmente. 

Enfim, estou sempre envolvido com literatura e a arte em si. É algo intrínseco em mim.

JORGINHO: Deixe sua mensagem para o leitor do Arte e Cultura

EVE LASCH: Quanto a mensagem a ser deixada para todos, aqui também me incluo, e a dedico também ao meu outro eu, que às vezes sai dos trilhos:

Carpe Dien.

Viva a vida,  meu amigo, minha amiga. Aproveite cada segundo, que é a benção de estar vivo, para agradecer, para somar e partilhar com os nossos próximos, com os nem tão próximos assim, pensamentos positivos e ações altruístas. Sabe, somos um reles grão de areia nessa vastidão do universo, uma vela acesa que qualquer sopro de vento apaga.

Então, para que a soberba o orgulho, o querer ser mais que o outro,  se somos todos peregrinos dessa jornada terrena?  Nesse mundo, onde a troca de valores parece normal, onde o ter se sobrepõe ao ser, muitos se perdem por não se darem conta de que o verdadeiro tesouro está nas coisas simples da vida. Tipo, um sorriso do filho, da pessoa amada, o olhar nos olhos, o dormir com a consciência tranquila e a alma serena. 

Nunca deixem de ler. A leitura abre as asas da imaginação, e uma alma que lê, está sempre em colóquio com os anjos e os espíritos de luz. Viva o hoje, agradeça, sirva e abençoe. 

Carpe Dien.


DE LENA

JORGINHO: Como a leitura e o desenho surgiram em sua vida?

DE LENA: Desde pequena sempre convivia com muitos livros pois meus pais são professores e sempre gostei dos desenhos dos livros, mesmo sem ainda saber ler, eu fazia a leitura dos livros das imagens e queria fazer os desenhos.

De Lena, aos quatro anos já produzindo suas artes.


JORGINHO: O que o desenho significa para você?

DE LENA: Significa um mundo que eu posso criar cheio de alegria representado pelas cores e detalhes.

JORGINHO: Quais seus livros e HQs preferidas?

DE LENA: Meus livros preferidos são de histórias infantis, Diário de uma garota nada popular e Turma da Mônica jovem.


JORGINHO: Como foi para você ilustrar o livro do Everaldo? Já tem mais alguma obra para ilustrar?

DE LENA: Fiquei muito feliz pois foi uma oportunidade única e gratificante.  Não tenho até o momento, mas ficaria honrada em poder ilustrar outros livros.

JORGINHO: Quais o seus planos para o futuro?

DE LENA: Meus planos são continuar desenhando e procurar fazer cursos para poder melhorar as minhas habilidades com os desenhos. 


JORGINHO:  Deixe sua mensagem para o leitor do Arte e Cultura

DE LENA: A leitura e o desenho são formas de viajar no mundo da imaginação.


LANÇAMENTO DO LIVRO NÃO ATIREI O PAU NO GATO


18:45h- Lançamento do Livro de poesias infantis “Não atirei o Pau no Gato do escritor Everaldo Lasch, com ilustrações de De Lena (Helena Arndt Westphalen)

Local: Palco da Feira e Espaço dos Lançamentos


"Sou alguém em suma que busca, através da leitura, da escrita e da arte, preencher o vazio produzido por aquelas clássicas perguntas: quem sou eu, de onde vim, para onde vou, o quê me espera no fim do túnel? Meu "eu" vive  a Filosofia, e essa inquietude é preenchida por meus  dons artísticos que me acompanham desde sempre."
- Eve Lasch


Jorginho

Jorginho é Pedagogo, Filósofo, graduando em Artes, com pós graduação em Artes na Educação Infantil, ilustrador com trabalhos publicados no Brasil e exterior, é agitador cultural, um dos membros fundadores do ColetiveArts, editor do site Coletive em Movimento, produtor do podcast Coletive Som - A voz da arte, já foi curador de exposições físicas e virtuais, organizou eventos geeks/nerds, é apaixonado por quadrinhos, literatura, rock n' rol e cinema. É ativista pela Doação de Órgãos e luta contra a Alienação Parental.

"Quanto mais arte, menos violência. Quanto mais arte, mais consciência, menos ignorância."
- Ricardo Mendes

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