ENTRE RAZÕES E EMOÇÕES

 A Dura e Triste Realidade 

Assisti ao filme "Vitória" (estrelado pela grande atriz Fernanda Montenegro), onde uma senhora mora sozinha em seu apartamento na comunidade, sujeita a ser, a qualquer momento, atingida por uma bala perdida, resolve ir à delegacia denunciar. Por ser de idade avançada, as autoridades a trataram com indiferença. Precisavam de provas. Ela, então, compra uma câmera, grava várias fitas e leva até eles. Mas não dão importância. Até que um deles resolve dar uma olhada e se oferece para ajudá - la. 

O filme é baseado em uma história real. E sabemos que há muitas como essa por aí. Essa senhora foi incansável. E corajosa por se expor tanto. Fico pensando o que passa na cabeça dessas pessoas que se envolvem com a criminalidade? Que tipo de vida levam? O que esperam do futuro? Muitos nascem neste meio, e não têm alternativa. Tornam - se menores infratores, por nunca terem aprendido a diferenciar o certo do errado. E os inocentes, como essa senhora, que, por não ter para onde ir, se expõe aos riscos. 

A melhor opção, como acabou acontecendo com ela, seria mudar de cidade, de identidade, para evitar represálias. Isso é justo? O bom pagar pelo ruim e ter a liberdade cerceada? Até quando? O cidadão de bem, que paga seus impostos, cumpre com a lei é que sofre as consequências? Cadê as autoridades nessa hora? Preferem se omitir. Isso quando não são corrompidas. Claro, não generalizando. Mas há muito o que melhorar na questão da segurança, leis mais rigorosas. Vamos combater a impunidade. Merecemos uma vida digna. E exercer nosso direito de ir e vir sem medo.


Mabel Südikum Gomes


"Quanto mais arte, menos violência. Quanto mais arte, mais consciência, menos ignorância."
- Ricardo Mendes

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