O Eternauta

Baseada na graphic novel argentina de Hector German Oesterheld e Francisco Solano Lopez, a série é protagonizada por Ricardo Darin (O Filho da Noiva, O Segredo de Seus Olhos e Relatos Selvagens). Darin interpreta Juan Salvo, um homem que assume a missão de liderar um grupo de sobreviventes, diante de uma hecatombe mundial.

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A hecatombe em questão é uma misteriosa nevasca que começa a cair em pleno verão escaldante argentino. Mas o frio é o menor dos problemas da humanidade. Quem respira a nevasca, morre instantaneamente. Munidos de máscaras de gás e roupas para o rigoroso e inesperado inverno, os sobreviventes tentam achar outros iguais a eles, mas acabam se deparando também com besouros gigantes que começam a atacar as pessoas. Logo fica claro que a humanidade está sob ataque alienígena e só lhes resta resistir, enquanto se tenta entender os porquês do ataque e quem está comandando ele. O personagem de Darin (magistral, mais uma vez) é o fio da meada da narrativa. Ex-combatente da Guerra das Malvinas, sofre de estresse pós-traumático e tem visões da época da guerra. E cada situação de conflito, aciona gatilhos que o faz recordar os momentos perturbadores vividos em combate. Ocorre que Juan começa a ter também visões do período pré-invasão, de que não lembrava mais, mas que mesmo assim, lhe traz uma sensação de déjà vu, o que talvez sugira um rasgo no espaço-tempo.
O Eternauta é um tremendo acerto da Netflix. A série tem narrativa concisa, boas atuações, tensão no limite certo e excelente fotografia. Fica-se no aguardo da segunda temporada, que deve ocorrer, segundo o próprio Darin, embora até o momento, a Netflix não tenha se manifestado.
A série está disponível na Netflix.
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TRAILER:
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Davison Silveira |
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