A poesia sumiu!
Fugiu disfarçada de paixão. Travestida de tesão se esgueirou da solidão e escapuliu de fininho.
Desapareceu em novos braços, se afogou em outros beijos,
penetrou em outra vida.
Ficou perdida nos seios da moça.
Correu pela ponta da língua, escorreu pelo quadril e se espalhou pelo lençol.
A poesia sumiu da ponta do lápis e foi desfilar de mãos dadas pelas calçadas.
A poesia foi viver.
Texto: Rafael Ilhescas
Arte: Jorginho
Sempre Algo interessante para contar. |
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