OPINIÃO
CHOREI.
Chorei.
Por mim, por nós.
Por todos os que se foram
E por todos que continuam...
Caminhando e cantando.
Gosto de pensar que, apesar do pesar, continuamos.
Cantando, caminhando, resistindo.
Cada um do seu jeito, no seu tempo, mas sabendo o lado a se estar.
Não há dúvidas.
Há cada dia mais certezas do que não queremos.
Do que não devemos aceitar.
Chorei.
Por mim, por nós.
Por todos os que se foram
E por todos que continuam...
Foi assim, essa semana, foi assim em tantas outras vezes.
Na vacina tão esperada.
Nas dores das tantas partidas, ainda que não conhecidas.
No encontro, na despedida, na indignação, na esperança.
Chorei.
Por mim, por nós.
Por todos os que se foram
Mas que não continuarão a ir.
Porque a obscuridade não dura para sempre
E uma hora há de acabar.
Está acabando.
Já podemos vislumbrar.
Já podemos sentir o início de seu fim.
Chorei.
Por mim, por nós.
Mas a lágrima que se funde ao sorriso.
A lágrima que não há de vir sozinha,
Que há de encontrar o teu riso, o teu canto e o teu sonho.
O sonho que é teu e meu.
O sonho que não se sonha sozinho.
Que vira realidade,
A tão esperada.
Chorei.
Mas ei de não mais chorar.
Nós vencemos.
Nós, a Ciência, a Educação, a Cultura...
Nós...
Que nunca tivemos dúvidas de que lado se estar.
E por todos que continuam...
Caminhando e cantando.
Gosto de pensar que, apesar do pesar, continuamos.
Cantando, caminhando, resistindo.
Cada um do seu jeito, no seu tempo, mas sabendo o lado a se estar.
Não há dúvidas.
Há cada dia mais certezas do que não queremos.
Do que não devemos aceitar.
Chorei.
Por mim, por nós.
Por todos os que se foram
E por todos que continuam...
Foi assim, essa semana, foi assim em tantas outras vezes.
Na vacina tão esperada.
Nas dores das tantas partidas, ainda que não conhecidas.
No encontro, na despedida, na indignação, na esperança.
Chorei.
Por mim, por nós.
Por todos os que se foram
Mas que não continuarão a ir.
Porque a obscuridade não dura para sempre
E uma hora há de acabar.
Está acabando.
Já podemos vislumbrar.
Já podemos sentir o início de seu fim.
Chorei.
Por mim, por nós.
Mas a lágrima que se funde ao sorriso.
A lágrima que não há de vir sozinha,
Que há de encontrar o teu riso, o teu canto e o teu sonho.
O sonho que é teu e meu.
O sonho que não se sonha sozinho.
Que vira realidade,
A tão esperada.
Chorei.
Mas ei de não mais chorar.
Nós vencemos.
Nós, a Ciência, a Educação, a Cultura...
Nós...
Que nunca tivemos dúvidas de que lado se estar.
(Dia 07 de julho de 2021 fui vacina contra a Covid-19. Meu afeto e solidariedade a todas as famílias que não tiveram tempo)
Izabel Cristina é Licenciada em Teatro, gestora de cultura e Especialista em Acessibilidade Cultural, atriz, dramaturga, diretora e professora de teatro. Desde 2014 coordena o Departamento de Artes Cênicas da SMCEL- Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e lazer de Gravataí/RS
COLETIVEARTS 03 ANOS
ACREDITANDO NUM
MUNDO MELHOR
Sempre algo interessante
para contar!
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6 Comentários
Lindo poema, desabafo... Declaração de amor pelo próximo. Parabéns
ResponderExcluirGratidão Southier 🙏🏻❤💚 Estamos juntes nessa caminhada.
ExcluirTexto essencial! Um desabafo marcante, sempre promovendo reflexões os textos de Izabel Cristina!
ResponderExcluirSandro querido, teu afeto e olhar me dão forças e alegrias no continuar 🙏🏻😍🤝🏼🌱🌻
ExcluirQue lindo esse texto, chorei junto lendo.
ResponderExcluirOhh Lais amada ❤💜💚 que possamos nos acalentar e nos fortalecer juntes! 🤝🏼🌻
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