CAVALGANDO COM TEX - ANTÔNIO GARCIA
TEX o maior herói dos quadrinhos de faroeste está completou cinquenta anos de publicação ininterrupta no Brasil, O ColetiveArts está preparando uma programação especial no dia 30 de setembro para comemorar não só os cinquenta anos de publicação em terras brazucas, mas o s 73 anos de criação do personagem.
Continuando o aquece da festa, o Arte e Cultura segue com sua série de reportagens e entrevistas ligadas ao personagem criado pela dupla Giovanni Luigi Bonelli e Aurélio Gallepini, conversando com fãs, com colecionadores, com pessoas que amam o universo do personagem. Hoje trazemos Antônio Garcia, um dos maiores apaixonados pelo personagem e dono de uma simpatia incrível, confiram!
ANTÔNIO GARCIA
JORGINHO: Como e quando você começou a ler quadrinhos?
ANTÔNIO GARCIA: Meus primeiros contatos com quadrinhos foram as revistas Turma da Mônica e Luluzinha. Eu morava no sítio, no interior da Paraíba, e minhas irmãs mais velhas levavam essas revistinhas que me deixaram alucinado. Até esse ponto eu não queria saber de estudar. Trabalhar na roça era o que eu queria. Quando vi aquelas revistas cheias de desenhos e com as falas nos balões, eu enlouqueci, queria a todo custo saber o que tinha naqueles balões. Foi então que comecei a me auto-alfabetizar. Todo o conjunto de letras agrupadas que via, queria saber o que era. Não deu outra, no ano seguinte eu já estava me destacando na escola, como um dos alunos mais curiosos dali.
JORGINHO: Como foi seu primeiro contato com TEX?
ANTÔNIO GARCIA: Meu primeiro contato com TEX se deu em 1987, quando ao passar por uma banca de revistas, já em João Pessoa, capital da Paraíba, mais precisamente na banca Vinha Del Mar da lagoa do Parque Solon de Lucena, eu adquiri sem nenhuma pretensão a revista de número 207, com o título de "A porta fechada". Nesse mesmo ano perdi meu pai, e tive que voltar para o interior, onde fiquei até o ano de 1989. Nesse intervalo li várias vezes aquela revista e, em abril de 1989, voltando para João Pessoa, adquiri outra revista de TEX. Nesse tempo eu não tinha ideia de numeração, muito menos de coleção. Então lendo aquela história, comecei a encontrar alguma coisa de familiar. Aqueles personagens não me eram estranhos, então passando na banca comprei outra revista, que não me recordo o número. No ano seguinte, em visita ao interior, fui rever minhas coisas e lá estava a revista de TEX 207 que eu trouxe para João Pessoa. Ao colocá-la ao lado das outras, pude perceber que uma das outras que tinha era a 208, e aí aconteceu a epifania. Dali em diante, já trabalhando e ganhando meus trocados, comecei a comprar tudo de TEX. Minhas visitas à banca eram quase diárias. No dia que TEX chegava, eu já estava comprando e lendo no mesmo dia.
JORGINHO: Dos parceiros de TEX, qual você prefere?
ANTÔNIO GARCIA: Eu seria injusto se não escolhesse o bode velho, o resmungão. É lógico que gosto por demais de todos os outros, mas Kit Carson dá aquele tom especial nas aventuras.
JORGINHO: O que tem achado das aventuras de TEX Willer?
ANTÔNIO GARCIA: Desta versão mais jovem do personagem? No primeiro momento não aderi a ideia, mas já lá pelo número 15, comecei a notar que valeria a pena aderir a mais esta coleção. Conclusão: comprei o que encontrei nas bancas e o restante adquiri pelo site da Mythos. Hoje estou comprando na pré venda, juntamente com a TEX regular.
JORGINHO: Quais histórias de TEX e quais os artistas que mais te marcaram?
ANTÔNIO GARCIA: Quase todos me fazem essa pergunta e eu não consigo responder. Sempre que penso em uma, acho que estou sendo injusto com outra. Mas "Intriga diabólica" é sem sombra de dúvidas uma das que eu prefiro. E com os desenhistas ocorre o mesmo. É muita gente boa para escolher um, então fico com Galepinni e Fusco.
JORGINHO: Se tivesse que escolher um elenco para fazer um novo filme, quem você escolheria para interpretar nosso herói e seus parceiros?
ANTÔNIO GARCIA: A ideia do filme é muito falada, mas eu penso que para TEX o ideal é a nona arte. Giuliano Gemma fez um Tex muito bom e o nome que penso que poderia passar perto seria Kevin Coster. Para Kit Carson eu escolheria Jeff Bridges. Kit Willer poderia ser vivido por Rodrigo Santoro, agora Jack Tigre esse aí eu não consigo associar a nenhuma cara conhecida no momento.
JORGINHO: O que TEX representou e representa para sua vida?
ANTÔNIO GARCIA: TEX representa para mim a justiça, a honra, o caráter. O homem de palavra, que diz e faz, e que é sempre otimista. TEX representa o meu gosto pela leitura, pois foi através dele que conheci Martin Mystére, Nick Raider, Mágico Vento, Diabolik, A História do Oeste e por aí vai. Sem falar nas amizades, que são o melhor da vida.
JORGINHO: Deixe uma mensagem para os leitores do Arte e Cultura.
ANTÔNIO GARCIA: A vida não basta, por isso existe a arte. A arte é a maneira do ser humano expressar o que de melhor pode haver nele, em todas as suas dimensões. Parabéns a vocês que fazem o Arte e Cultura. Vocês ajudam demais as pessoas a se sentirem vivas.
Raimundo Antônio, o orgulho do Antônio Garcia |
Em breve programação completa!
Jorginho |
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