1 - Quadrinhos:
O Mulato
Numa versão em quadrinhos a clássica obra de Aluísio de Azevedo ganha vida no roteiro de Iramir Araújo e na arte de Ronilson Freire. A adaptação ficou muito boa e manteve uma escrita com linguajar próprio. Interessante como essa obra continua tão atual quanto a época em que se passa. O tempo passa mais rápido que a conscientização do povo brasileiro.
2. Cinema:
Mulher-Maravilha MM84
MM84 não conseguiu manter o charme do primeiro filme da Mulher-Maravilha. A história é até interessante com um contexto de Guerra Fria e tal mas não empolga. A cena dentro do shopping no início do filme é a melhor, mas não tem importância nenhuma no enredo. As demais cenas de ação, muito fracas. O inimigo parece um Lex Luthor canastrão. Gostei do visual da Mulher-Leopardo! O final sentimentaloide foi de lascar. Filme fraquinho! Merece consideração a referência ao avião invisível e a homenagem a Lynda Carter.
3. Rock
RIP Charlie Watts (1941-2021)
Lamentável a data de 24 de agosto de 2021, ficará marcada pela passagem do baterista Charlie Watts. Membro dos Rolling Stones ao lado de Jagger e Richards desde os primórdios e que permaneceu na banda, Charlie sempre pareceu muito discreto, um verdadeiro lord. Tocava de forma precisa como um bom jazzista, mas tornou-se uma lenda do rebelde rock'n'roll. Me senti, em 2016, um privilegiado por ter visto Charlie tocar ao vivo em Porto Alegre, no estádio Beira-Rio, na turnê latino-americana, Olé. Uma grande perda!
Denilson Reis é roteirista e fanzineiro. Edita fanzines desde 1987, quando lançou o Fanzine Tchê, em circulação até os dias de hoje. Edita também fanzines temáticos (rock, blues, cinema...), e revistas independentes (Peryc, Quadrante Sul). Lançou o álbum Tchezine v1 pela Criativo Editora. Denilson tem participado dos principais eventos de quadrinhos como FIQ (BH) e CCXP (SP). Já foi agraciado com os prêmios: Troféu Risco (1988), Prêmio DB Artes (2010), Troféu Angelo Agostini (2012 e 2018).
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