Nascido “Robert Nesta Marley” em “Nine Mile”, “SaintAnn Parish” (na “Jamaica”), foi um dos mais influentes precursores do reggae, principalmente quando ficou conhecido por... “Bob Marley”! Mas quando jovem, iniciou sua carreira de cantor em 1962 adotando o pseudônimo “Bobby Martell.
No ano seguinte, formou uma banda com seu amigo de infância “Neville”, este que tinha o apelido de “Bunny Wailer” (“Coelho Chorão”) e outros jovens (como “Peter Tosh”, que também se tornaria um famoso cantor) usando o simples nome de “Teenagers”. Mas acabaram mudando pra “Wailing Rudeboys”, depois “Wailing Wailers” e por fim, “The Wailers”.
Sua sonoridade mesclou reggae com ska e rocksteady. A lista de músicas que viraram hits é extensa, sendo várias delas usadas em trilhas de filmes tempos depois e até mesmo regravadas ou adaptadas por artistas como “Gilberto Gil” e “Fugees”. O curioso é que “Bob” vivia sendo apontado com único intérprete delas muitas vezes em certas estações rádio sem mencionar os “Wailers”. Ou era só impressão?
Mesmo de família católica, interessou-se pela crença rastafári, tornando-se um ícone cultural e espiritual. “Bob” também era um controverso defensor de reformas sociais democráticas, do pan-africanismo (apoio a grupos indígenas e negros) e da legalização da maconha. Em 1976, quase perdeu sua vida numa tentativa de assassinato com a suspeita de motivação política.
Quando se converteu de vez ao rastafari, mudou seu nome pra “Berhane Selassie”. Faleceu em 1981 (em “Miami”), vítima de um câncer que se alastrou até os pulmões e o cérebro após descobrir ter um melanoma maligno sob a unha do dedão de um dos pés. Ele ficava negando tratamentos adequados por ser “contra sua religião”.
Alguns de seus 11(!) filhos também seguiram carreira no reggae, como “David” (o “Ziggy”), “Ky-Mani” e “Damian”.
Integrantes de “Bob Marley and The Wailers”: Bob Marley (vocais e guitarra rítmica), Winston Hubert “Peter Tosh” McIntosh (vocais, guitarra solo e teclados- falecido em 1987), Neville O’Riley “Bunny Wailer” Livinsgton (vocais e percussão- falecido em 2021), Cherry Smith (vocais de apoio- falecida em 2008), Beverley Kelso (vocais de apoio), Franklin “Junior” Braithwaite (vocais- falecido em 1999), Constantine Walker (vocais de apoio), Aston “Family Man” Barrett (baixo), Carlton “Carly” Barrett (bateria e percussão- irmão de “Aston” e falecido em 1987), Earl Lindo (teclados- falecido em 2017), Tyrone Downie (bateria, percussão e vocais de apoio), Rita Marley (vocais de apoio), Marcia Griffiths (vocais de apoio), Judy Mowatt (vocais de apoio), Al Anderson (guitarra), Alvin Patterson (percussão- falecido em 2021), Earl “Chinna” Smith (guitarra), Donald Kinsey (guitarra) e Junior Marvin (guitarra e vocais de apoio)
Discografia: The Wailing Wailers (1965), Soul Rebels (1970), Soul Revolution II (1971), The Best of The Wailers (1971), Catch a Fire (1973), Burnin’ (1973), Natty Dread (1974), Rastaman Vibration (1976), Exodus (1977), Kaya (1978), Survival (1979), Uprising (1980) e Confrontation (póstumo- 1983)
Saindo da “Jamaica”, a terra natal do reggae... hora de irmos pra “Dunfermline”, na “Escócia”, onde surgiu uma banda de hard rock chamada “Nazareth” e no ano de 1968. Ficou notória a partir do início dos anos 1970 no “Reino Unido” e em países da “Europa” ocidental. Sua formação original veio de integrantes remanescentes do grupo “The Shadettes” que fora criado em 1961 e sua inspiração foi justamente “Beatles” e “Rolling Stones”. Já o nome “Nazareth” veio de um bairro do condado americano de “Northampton”, na “Pensilvânia” e que é mencionado no início da música “The Weight”, do conjunto canadenseamericano “The Band”.
Em 1970, mudou-se pra “Londres”, lançou seu 1º disco no ano seguinte e chegou a apoiar o “Deep Purple” numa turnê.
Muita gente deve conhecer o “Nazaré” (como já pronunciava um parente meu e o radialista “Mauro Borba”... Hehe!) pela manjadíssima e chorosa “Love Hurts”, que era popular na gravação dos “The Everly Brothers” e cuja versão fez um P#+@ sucessão nas paradas norteamericanas e em países europeus como “Noruega”, após ter saído em 1975. Ganhou até disco de platina, só pra terem noção do estouro!
Mas lembro de outra: “I Don’t Want to Go On Without You” (1976).
Se bem que, uma das que mais ouvi somente em vinil é uma que conheci através do 7º volume (lançado em 1977) da coleção “Sua Paz Mundial”, a “Shot Me Down”.
Uma das mais gosto desde criança é “Love Leeds to Madness (1982).
Conheci-a por meio de outro discaço: “Os Sucessos da Manchete- Vol. 4”, que saiu no mesmo ano da faixa mencionada e também já falei sobre esta coletânea em...
Com uma formação diferente e tendo entre seus integrantes apenas um de seus fundadores, o “Nazareth” prossegue fazendo shows.
Integrantes: Carl Sentance (vocais), Pete Agnew (baixo e vocais de apoio), Jimmy Murrison (guitarra) e Lee Agnew (bateria e vocais de apoio)
Ex-integrantes: Dan McCafferty (vocais), Darrell Sweet (bateria e vocais de apoio ocasionaisfalecido em 1999), Manny Charlton (guitarra- falecido em 2022), Zal Cleminson (guitarra), Billy Rankin (guitarra, vocais de apoio e teclados ocasionais), John Locke (teclados- falecido em 2006), Ronnie Leahy (teclados) e Linton Osborne (vocais)
Discografia:Nazareth (1971), Exercises (1972), Razamanaz (1973), Loud ‘n’ Proud (1973), Rampant (1974), Hair of the Dog (1975), Close Enough For Rock ‘n’ Roll (1976), Play ‘n’ the Game (1976), Expect No Mercy (1977), No Mean City (1979), Malice in Wonderland (1980), The Full Circle (1981), 2XS (1982), Sound Elixir (1983), The Catch (1984), Cinema (1986), Snakes ‘n’ Ladders (1989), No Jive (1991), Move Me (1994), Boogaloo (1998), The Newz (2008), Big Dogz (2011), Rock ‘n’ Roll Telephone (2014), Tattooned On My Brain (2018) e Surviving the Law (2022)
Agora digo o porquê de ter escolhido temas tão diferentes...
É que meu pai de criação, “Vanderlei Brotto Ferreira”, era muito fã do “Bob Marley” e do “Nazareth”. Infelizmente, ele veio a falecer vítima de alcoolismo aos 68 anos em sua (e minha) terra natal, “Viamão-RS” no dia 08 de agosto. Portanto, antes do “Dia dos Pais” e 2 meses antes de seu aniversário . O que me deixa aliviado, mesmo tendo chorado um pouco de cada dia e não de uma só vez enquanto esteve internado na UPA local e depois no “Hospital de Viamão”... é que ele, meu irmão e eu nos divertimos pela última vez em “Porto Alegre”, no final de 2019. Passeamos numa bicicleta de 4 rodas na orla do “Guaíba” e almoçamos no “Centro Histórico”, além de irmos ao cinema. Ninguém havia brigado, embora eu sempre ficasse magoado quando ligava pra ele e nem sempre retornava minhas ligações durante a pandemia.
O 7º velório dentre outros em que estive e a maioria foi de parentes, foi logo o dele! :’(
Bob Marley? Sim, eu ouço sem reclamar. Agora, Nazareth eu sou muito fã. Ouvia muito aqueles baladões nos anos 70 e 80. Hair Of The Dog é um baita disco, com Dan McCafferty rasgando a garganta como ninguém nos vocais. Sobre seu pai, vou falar em resposta ao seu comentário no meu blog. Um abraço fraterno.
Reggae e rock, pra mim, são sempre boas pedidas contanto que sejam de qualidade. Já agradeci e ainda agradeço pelas condolências. O que me dói só de pensar é na ironia de que meu pai morreu justo na mesma M&%#@ de hospital onde nasci e quase morri :'(
3 Comentários
Bob Marley? Sim, eu ouço sem reclamar. Agora, Nazareth eu sou muito fã. Ouvia muito aqueles baladões nos anos 70 e 80. Hair Of The Dog é um baita disco, com Dan McCafferty rasgando a garganta como ninguém nos vocais.
ResponderExcluirSobre seu pai, vou falar em resposta ao seu comentário no meu blog.
Um abraço fraterno.
Reggae e rock, pra mim, são sempre boas pedidas contanto que sejam de qualidade.
ExcluirJá agradeci e ainda agradeço pelas condolências. O que me dói só de pensar é na ironia de que meu pai morreu justo na mesma M&%#@ de hospital onde nasci e quase morri :'(
O ex-vocalista Dan McCafferty faleceu dia 08 de novembro, aos 76 anos. Que descanse em paz :'(
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