ARTE E CULTURA

Capa: Ana Paula Otero

III - CAVALGANDO COM TEX

UMA TARDE BONELLI

No próximo dia 30 de setembro o maior mito de quadrinhos de faroeste estará completando 75 anos de vida, e o ColetiveArts, pelo terceiro ano consecutivo, esta elaborando sua cavalgada de comemoração.

Este ano estamos marcando presença com matérias e entrevistas no blog, com mais uma exposição online inédita, a terceira dedicada ao caubói de camisa amarela e a seus pards, a III - Exposição virtual Cavalgando com Tex. Também estaremos publicando online o mais novo banner da exposição Dia Nacional do Tex, atualizando o mesmo, que tem a criação e curadoria do grande coletive GG Carsan. As exposições entrarão no ar no dia 30 de setembro.

O Coletive estará  dando apoio e ajudando na realização daquele que promete ser o maior encontro Texiano já realizado no Brasil, a segunda edição de UMA TARDE BONELLI, que irá ocorrer no dia 30/09 e 01/10 em Porto Alegre/RS na Biblioteca Pública do Estado, na rua Riachuelo nº 1150, das 13h às 19h, um evento recheado de atrações para deixar todo o texiano e todo o fã de quadrinhos em êxtase. 

No dia 30/09 e dia 01/10, lugar de texiano é em Porto Alegre!


E continuando nossa cavalgada, nós do Arte e Cultura fomos conversar com o grande colecionador e grande pard Eros José Sanches.Além de uma grande figura, uma simpatia em pessoa, confiram.

EROS JOSÉ SANCHES


JORGINHO: Como o Eros se define? 

EROS JOSÉ SANCHES:Em poucas palavras acredito que, por definição, eu sou um cara eclético e com bastante foco nas coisas que me interessam.

Nasci na cidade de Paranavaí-PR em 1967, mas minha família logo se mudou para as Gêmeas do Iguaçu (União da Vitória-PR e Porto União-SC) no início da década de 70. Desde então, é nessas cidades gêmeas, divididas em alguns pontos pela linha ferroviária ou pelo rio Iguaçu, que cresci e resido.

Desde criança estive envolvido com colecionismo. A arte de agrupar coisas com relação entre si sempre me instigou.

No início, bem criança, colecionava os “hominhos” (hoje conhecidos pelo estrangeirismo “action figure”) possuindo os muito comuns na época Forte Apache, Super-Heróis, Playmobil e os Falcons e suas aventuras – lembro que cheguei a ter três Falcons, um Torak (o seu inimigo mortal) e várias aventuras como a da águia (Falcon alpinista) e a do tubarão (Falcon mergulhador).

Por essa época, fins da década de 70 e início dos anos 80, os “gibis” também faziam parte desse pendor que eu apresentava pelo colecionismo. Minhas amadas revistas em quadrinhos eram guardadas com muito ciúme em baús de madeira com cadeado. Eram, em verdade, malas postais (naquela época feitas em madeira), pois meu pai trabalhava nos Correios, sendo telegrafista da Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) como era conhecida na época. Lembro que eu ficava irritadíssimo quando meus irmãos emprestavam e descuidadamente liam os meus “gibis”! (risos)

Ao me tornar adulto prestei o serviço militar obrigatório em 1986, aqui mesmo na minha cidade de Porto União-SC, servindo então no 5º Batalhão de Engenharia de Combate Blindado e fazendo desta a minha profissão por 30 anos, quando me aposentei (reserva remunerada) em 2016 na graduação de 2º sargento.

Nesse ínterim casei em 1988, tive uma filha em 1989 e me separei em 2017, mantendo até hoje uma amizade de grande gratidão pela minha ex-companheira de quase três décadas.

Hoje, novamente casado, moro sozinho em um apartamento (cada um em sua casa) e me dedico aos meus estudos particulares (sempre fui autodidata), sou professor de Karate (arte que me pratico desde 1984) e sou membro da Academia de Letras do Vale do Iguaçu, tendo cinco livros de minha autoria publicados.

JORGINHO: Como a arte, os quadrinhos e Tex entraram em sua vida?

EROS JOSÉ SANCHES: No tocante a arte, eu desenho desde que me conheço por gente. Minha memória registra a idade de cinco anos para os meus primeiros rabiscos.

Meu pai desenhava e eu tenho vivas lembranças dele desenhando para mim e corrigindo, nos meus desenhos, aspectos anatômicos da figura humana.

Meu traço foi amadurecendo e na mesma época em que eu colecionava hominhos e revistas em quadrinhos eu comecei a criar minhas próprias histórias em quadrinhos, desenhadas diretamente em cadernos de desenho que se transformavam assim em “gibis”.

Também copiava revistas em quadrinhos. Copiava histórias da Disney e do Zagor. Lembro a alegria de desenhar o frontispício do Zagor e, página a página, copiar cada quadrinho de uma página em preto e branco com suas muitas sombras, os espaços para os balões de texto e o próprio texto. Nunca cheguei a completar as histórias, mas iniciei várias! (risos)

Quando criança ainda desenhava minhas próprias “action figures” copiando personagens e suas poses de “gibis”. Depois colava tudo em papelão, recortava e brincava com os “hominhos de papelão”, como os chamava. No caso do Tarzan, por exemplo, chegava a desenhar, recortar e montar no papelão a selva que servia de cenário para as aventuras.

Já adulto, no início da década de 90, fui convidado por um grupo de pessoas libertárias para editorarmos um Fanzine. O “Próximo Nº” (esse o nome do Fanzine) teve sua estreia em julho de 1991 com o nº 0, e se encerrou em março de 1993 com o nº 15. Abordava música, voltado para o gênero rock’n’roll, muitos quadrinhos e textos libertários e críticos. Eu desenhava muitos dos quadrinhos e fui capista de quase todas as edições. Não lembro quantas cópias eram feitas (não mais que cento e cinquenta, com certeza), sempre em xerox, e distribuídos por uma loja de discos que existe até hoje aqui na cidade. Muitos exemplares ganharam o mundo e uma prova disso foi eu receber uma carta do Roadrunner Records de New York pedindo que eu mandasse demo de novos talentos de rock local!

No ambiente profissional eu também desenhava bastante, desde letreiros, plantas, mapas e croquis de exercícios militares.

Também realizei desenhos científicos na área de biologia.

No final dos anos 90 eu estava concluindo um trabalho de levantamento da fauna de serpentes da minha região (outra paixão minha). Escrevi um livro (ainda não publicado) e fiz todos os desenhos dos espécimes, esquemas anatômicos e mapas da região.

Contudo, passado o tempo, fui parando de me dedicar aos desenhos e hoje estou praticamente afastado dessa atividade. Mas o dom existe! (risos) 

As histórias em quadrinhos tiveram um apelo muito grande em minha infância.

Quando criança lembro que meu pai guardava em sua oficina (meu pai também era armeiro e consertava todo os tipos de armas em casa, em um espaço que chamávamos de oficina) umas revistas em quadrinhos de Super-Heróis. Lembro vivamente de uma cuja história era o Surfista Prateado aprisionado pelo Sr. Destino, provavelmente publicado pela Ebal.

Havia muitos quadrinhos em minha casa na infância, pois meus irmãos (duas irmãs e dois irmãos que moravam conosco nessa época) também liam HQ. Muita coisa da Disney, Super-Heróis, Tarzan e Akim, e as tão comuns fotonovelas, essas mais apreciadas pelas minhas irmãs e por minha mãe.

Deve ter sido nesse período, final dos anos 70, que o Tex entrou em minha vida. Eu não tenho registro mnemônico do primeiro Tex que vi ou li, mas quando me lembro das lembranças mais antigas já me vejo colecionando o Ranger.

JORGINHO: O que Tex representa para você?

EROS JOSÉ SANCHES: Na minha infância ler Tex representava certa “maturidade”, pois eu me sentia muito adulto ao ler um “gibi para adultos”. Eu fazia esse conceito com base nas muitas páginas das edições (se era “grosso” era para gente grande), por ser preto e branco e por não ter sua arte caricata. (risos) 

Com relação às histórias propriamente ditas eu me apaixonava pelas tramas e pela grande quantidade de ação e tensão. As histórias de terror, obviamente com Mefisto e Yama, eram uma fonte de excitação e mistério: tudo o que uma criança curtia sentir.

Hoje Tex representa uma espécie de rejuvenescimento, dada a memória afetiva que tenho pelo personagem. Ao lê-lo, ao coleciona-lo, folheá-lo, sinto-me criança novamente, sinto como se meus pais ainda estivessem vivos ali no outro cômodo. E por incrível que possa parecer ainda sinto bons níveis de excitação com seus roteiros e sua arte cada vez mais impecável e primorosa.

Curiosamente vejo o Tex hoje como um memorial de caráter à humanidade. Digo “curiosamente” porque percebo a sociedade moderna flexibilizando normas de conduta que alteram esse caráter primordial modelo. Nem duvido que isso possa ser uma transição natural e até positiva da sociedade, mas para quem foi talhado em um modelo conservador as transições sempre parecem por demais exóticas. Neste mister, Tex estando ambientado no final do Século XIX, oferece uma “estabilização” da conduta moral clara e segura para velhos como eu! (risos)

Há também um fator psicológico muito significativo na mitologia texiana, que é a rigidez do senso de justiça. Não há “interpretações”: o certo é o certo e o errado é o errado! Como a carência dessa lucidez legislativa parece estar muito atual em nossos tempos, a conduta ética assumida pelo Tex surge como uma forma de alívio psicológico para o leitor que percebe e se ressente dessa dubiedade moral aparente na sociedade atual.




JORGINHO: 
Como você enxerga o mercado de quadrinhos e o futuro das publicações de Tex aqui no Brasil? Na sua opinião existe uma renovação de fãs?

EROS JOSÉ SANCHES: Essa pergunta é difícil!

Há duas demandas a serem analisadas e ambas bastante delicadas. Uma é a “venda do produto”, expressa nas estratégias editoriais, outra é o “consumo do produto”, mais complexo e afeito às ânsias atuais do público.

Tex está ambientado no final do Século XIX, um período muito duro da humanidade, permeado por uma expansão populacional que cobrou um alto preço das comunidades indígenas e da natureza, além de arrasar tudo com um preconceito religioso e racial visceral. Esse período é visto hoje com horror e todas as medidas sociais da atualidade lutam por eliminar seus traços ainda presentes na sociedade.

É neste ponto que o “consumo do produto” encontra resistência. É difícil para as novas gerações se identificarem com um personagem que convive e se expressa nesse meio.

Não tenho um estudo estatístico em mãos, mas tendo a acreditar que o “consumo do produto” encontre resistência na própria mitologia do personagem e a renovação de fãs depende exclusivamente disso. Por outro lado, uma “adequação” do personagem à linguagem atual, inevitavelmente descaracterizará o personagem deixando-o anacrônico e sem sua maior virtude: ser um homem justo do Século XIX.

O outro aspecto, o da “venda do produto”, parece estar sendo bem conduzida pela SBE, especialmente com a atual estratégia de “ligar os pontos” na cronologia do personagem. Isso parece encontrar um grande apelo entre os fãs.

A coleção Tex Willer é o melhor exemplo disso. Porém essa coleção está “ligando os pontos” de uma forma bem ampla (risos) e isso pode trazer problemas à Mythos Editora. Digo isso porque Tex Willer está fazendo “links” com várias coleções, inclusive com a (no Brasil) Graphic Novel e Especial Colorida, que são edições atualmente interrompidas pela Mythos. Se isso continuar assim, edições futuras do Tex Willer podem se reportar a alguma coleção que os brasileiros já não têm mais acesso por não estarem sendo publicadas pela Mythos. Com isso a narrativa vai sofrer uma desagradável interrupção aos brasileiros.

Outro ponto de sua pergunta é o mercado dos quadrinhos. Todos sabemos que está havendo um decréscimo do consumo de HQs. A questão é entender o futuro disso. É uma crise ou uma tendência?

Alguns acham que a solução seria os e-books, já que a causa parece ser o fácil acesso tecnológico e seu maior apelo à juventude, além do encarecimento da matéria prima para as publicações impressas.

Sinceramente eu não possuo uma opinião formada sobre esse futuro, até porque uma guinada na economia do mundo pode alterar essa realidade de uma hora para outra. As tendências e gostos da sociedade também são uma caixinha de surpresa e mudam quase com a mesma frequência que trocamos de roupas.

Eu já fiz minha caminhada junto ao Tex e o futuro, o meu futuro, está mais que garantido com a coleção que possuo (se eu começasse a reler tudo que tenho acho que poderia me ocupar até o fim dos meus dias). Assim o futuro ao próprio futuro pertence, e eu torço muito para que a juventude hodierna e vindoura possa ter o mesmo prazer que nós tivemos, ainda que do jeito deles. 

Coleção Herpetológica (répteis), mais de 1500 exemplares conservados e mantidos no período de 1989 a 2004

JORGINHO: Quais as histórias, roteiristas e artistas que mais te marcaram?

EROS JOSÉ SANCHES: Eu não consigo fugir à tendência já observada nos texianos da minha época. Elenco a velha guarda editorial do Tex como os mais consistentes no roteiro e no delineamento do perfil gráfico do nosso herói.

Dessa forma histórias como O Grande Golpe, Juramento de Vingança, Navajos em Pé de Guerra, e tantos outros clássicos serão as mais amadas. Quero citar, no entanto, uma histórica relativamente moderna que me levou literalmente às lágrimas: O Preço da Honra (Nizzi e Venturi, 2006) do Tex Almanaque nº 30.

Tenho uma predileção por histórias com indígenas. 

Na atualidade eu vejo com bons olhos o trabalho do Mauro Boselli nessa nova característica de “costurar o passado” dando mais coerência à mitologia do Tex e, ainda, inserindo-o com mais consistência aos fatos históricos.

Quanto aos novos desenhistas, que são muitos, sempre dou preferência ao estilo realista que aos caricatos, embora respeite essas características.

O colecionador, justamente por sê-lo, é mais flexível e sabe apreciar melhor as nuanças de cada roteirista e desenhista. Entende que a SBE jamais deixaria alguém sem competência trabalhar em seu ícone editorial. Já os leitores geralmente são mais passionais, classificando tudo como “bom” ou “ruim” segundo seus gostos pessoais.

Portanto, eu não procuro fazer juízo de valor sobre profissionais gabaritados que trabalham com roteiro ou arte para a SBE.

Assim, respondendo diretamente à pergunta, como roteirista e desenhista “número um”, por uma questão de gosto pessoal e memória afetiva, elenco Giovani Luigi Bonelli e Erio Nicolò com os meus preferidos. Mas cabe um adendo: quando eu vejo a arte do Alessandro Bocci no Tex 601 e 602 eu penso “a perfeição chegou aqui e fez morada”! (risos).

Coleção de militaria (na imagem o parcial de medalhas militares). Coleção
mantida no período de 20101 a 2017

JORGINHO: Quantos itens tem sua coleção e quais os mais preciosos para você ?

EROS JOSÉ SANCHES: A minha coleção de infância foi perdida em uma grande enchente que acometeu nossa região no ano de 1983, coincidentemente o ano em que a Editora Vecchi fechou suas portas.

Naquele lamentável episódio perdi todas as minhas coleções como Tex, Zagor, Ken Parker, Epopéia Tri, Fantasma, Mandrake, muita coisa da Disney (tinha edições do Mickey de 1966), Heróis da Marvel e DC, Tarzan, Akim, e um longo etc. Lembro com especial tristeza as chamadas “edições de luxo”, hoje conhecidas (e bem comuns) como encadernados. Refiro-me especificamente ao Casamento do Fantasma e ao Ídolo de Cristal do Tex.

Ao abrirmos a casa após cerca de um mês sob as águas barrentas do Iguaçu todos os meus gibis estavam sob grossa camada de lama.

A bem da verdade nem deu para ficar muito triste já que tudo que tínhamos havia ficado na casa e achavam-se nas mesmas condições.

Preciso citar que eu nunca me afastei do colecionismo em si. Sempre estive colecionando alguma coisa.

Após abandonar o colecionismo de revistas em quadrinhos passei a colecionar vinis de rock (tinha completo a discografia de bandas como AC/DC e Iron Maiden, entre outras).

Já no Quartel me interessei pelo estudo dos animais peçonhentos, especialmente serpentes. Em 1989 dei início aos estudos científicos de serpentes e passei a criar uma coleção biológica que chegou a ter mais de 1500 itens conservados. Em 2004 essa coleção foi doada à PUCRS de Porto Alegre-RS.

Ao voltar de uma missão militar da ONU, onde passei seis meses na África (Angola) em 1996/1997, passei a colecionar livros e intensificar o hábito da leitura. A partir de então fui organizando uma biblioteca particular.

A partir de 2010 dei início ao colecionismo de militaria com foco em fardamento, equipamento e medalhística do Exército Brasileiro (ênfase na Força Expedicionária Brasileira) e também medalhística internacional da 2ª Guerra Mundial (ênfase na medalhística alemã desse período).

Ao me separar mudei-me para um apartamento e o espaço ficou mais restrito, o que me levou a me desfazer dessa coleção.

Foi então que retomei o colecionismo Tex, mas desta vez sem muitas restrições, salvo a do espaço. (risos)

Como disse anteriormente, possuo uma biblioteca que hoje consta cerca de dois mil itens. Livros escolhidos dentro do principal foco a que me dedico: guerras nacionais (Paraguai, Contestado, Revoluções Tenentistas, Revolução Constitucionalista, Primeira e Segunda Guerra), guerras internacionais (Civil Americana, Malvinas, Vietnã, Coreia, Primeira e Segunda Guerra), política nacional e internacional, filosofia (clássica e espiritualista), rock and roll (nacional e internacional), biologia (ênfase na herpetologia), arte marcial (ênfase no Karate), militaria (fardamento, equipamento e medalhística militar) e também tudo o que saiu de livros sobre o Tex no Brasil e o recente Tex Mais que Um Herói do pard lusitano Mário João Marques.

Por conta dessa minha paixão pelo livros – e a consequente redução de espaço – eu me restringi a colecionar exclusivamente Tex, optando pelas coleções com material inédito, embora haja bastante republicações em minha coleção.

Possuo atualmente 1716 edições de Tex, não computando os itens colecionáveis anexos como pôsteres, postais, chaveiro, adesivos, etc.

Uma característica da minha coleção é que todas aquelas que possuo (mensal 1ª e 2ª edições, coleção, almanaque, superalmanaque, gigante, anual, maxi, em cores, coloridas da Mythos e da Globo, graphic novel, Tex Willer, especial de férias, grandes clássicos e mais os inúmeros especiais desde a época da Globo) estão completas e com seus itens anexos, salvo raras exceções como o arco e flexa do nº 1 da 1ª edição.

Edições que acompanham itens mais raros ou de especial significado como pôsteres e cadernos de capas (praticamente as edições das centenas) eu as tenho duplas.

Para melhor acondiciona-las mandei fazer dois móveis especiais (um ainda está para ser entregue), atendendo a dimensão das edições.

Os itens que mais aprecio na coleção são aqueles mais raros como ambas números um (da 1ª e 2ª edições) da mensal, dois exemplares do Júnior (nº 29 e 133) e as raras edições da Vecchi com pôsteres (nº 78 e 160).

Arte de Eros, desenhos científicos de serpentes

Arte realista do general alemão Fedor Von Bock, projeto de uma série de artes sobre chefes militares da 2 ªGuerra Mundial, Capa de fanzine editado por Eros na década de 90.

JORGINHO: 
Dia 30/09 e 01/10 estaremos festejando em Porto Alegre os 75 anos de Tex, você conseguirá vir? Deixe aqui um recado para o leitor do Arte e Cultura e para todos aqueles que estarão reunidos no dia 30.

EROS JOSÉ SANCHES: Sim!!! Estarei em Porto Alegre festejando com todos os pards esse grande evento que é os 75 anos do nosso septuagenário Ranger!

Aos amigos que acessam esse veículo de mídia importantíssimo como vetor e repositório da arte e da cultura eu inicialmente me congratulo, pois vocês, acessando o Arte e Cultura, não só estão se beneficiando com esse saber como preservando em si os valores culturais de uma época.

Convido para que todos sejam divulgadores desse veículo e possam disseminar mais cultura e arte entre os seus a fim de que a sociedade do futuro esteja atenta a nossa evolução cultural e manutenção de valores que lapidam a nossa humanidade e humanizam as adversidades da vida pela sensibilidade que o saber trás.

Muito obrigado aos amigos do Arte e Cultura, especialmente na pessoa do Pard Jorginho, e que o sucesso sempre esteja de mãos dadas convosco!

Longa vida à Tex Willer!



Uma Tarde Bonelli

Dias: 30/09 e 01/10/2023. 
Local: Biblioteca Pública do Estado, na rua Riachuelo nº 1150, Porto Alegre/RS
Horário: 13h às 19h

Entrada franca.


"Hoje Tex representa uma espécie de rejuvenescimento, dada a memória afetiva que tenho pelo personagem. Ao lê-lo, ao coleciona-lo, folheá-lo, sinto-me criança novamente, sinto como se meus pais ainda estivessem vivos ali no outro cômodo."
- Eros José Sanches



Jorginho

Jorginho é Pedagogo, Filósofo, graduando em Artes, com pós graduação em Artes na Educação Infantil, ilustrador com trabalhos publicados no Brasil e exterior, é agitador cultural, um dos membros fundadores do ColetiveArts, editor do site Coletive em Movimento, produtor do podcast Coletive Som - A voz da arte, já foi curador de exposições físicas e virtuais, organizou eventos geeks/nerds, é apaixonado por quadrinhos, literatura, rock n' rol e cinema. É ativista pela Doação de Órgãos e luta contra a Alienação Parental.

CINCO ANOS DE COLETIVEARTS,
CONTANDO HISTÓRIAS, CRIANDO MUNDOS!
O Coletive também cavalga
com Tex!
 

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