COLETIVEART’S, 6 ANOS DE COLETIVIDADE
Num certo dia uns “doidos” se reuniram e todos sabem que quando “doidos artistas” se reúnem, sempre sai coisa boa. E foi assim que no dia 21 de maio de 2018 os “doidos” Jorge Luis, Patrícia Maciel, André Palma Moraes, Fábio da Silva Barbosa e Israel Santiago se reuniram e nasceu o ColetiveArt’s.
Entre tanta gente boa que se agregou a este grupo, me senti pequenininha e quando o Jorginho me convidou para escrever uma crônica, eu quase declinei. Não queria fazer feio, eu não me sentia segura escrevendo crônicas, aliás só tinha “Tele-entregando a telentrega”, crônica premiada no concurso estudantil promovido pela extinta FUNDARC. Mas como não sou de fugir de desafios, adoro ser desafiada, concordei em escrever “uma”. Era necessário escolher um nome para a minha página e eu fiquei mais perdida ainda. Mas lembrei que o Jorginho disse para que eu não me policiasse, que eu poderia falar o que e como eu quisesse, que no Coletive não existe “poda nem censura”. Ah, era tudo o que eu queria ouvir... poder escrever sobre qualquer tema, sobre qualquer assunto, usando as palavras que eu quisesse, era um sonho... Mamãe Iansã chegou a soprar uma brisa leve nos meus cabelos e a Maria Navalha puxou uma navalha e riscou a faca no chão. “Taí”: - Jorginho, o desenho tem que ser uma moça ao vento, cercada de borboletas e uma navalha no pescoço. O nome será “Navalhas ao Vento”. Isso aconteceu em maio de 2022. A partir do dia 13 de maio, minha alforria literária aconteceu e passei a mandar navalha na cara de qualquer um ou qualquer tema que se atravesse na minha frente.
Hoje é com facilidade que sento ao computador para escrever o que penso e o que sinto, sem pudores, rancores nem humores, simplesmente EU. De uma crônica por mês passou a uma por semana e as vezes até duas.
Feliz aniversário, ColetiveArt’s. São 6 anos de luta, mas são 6 anos de dedicação, 6 anos de alegria, 6 anos incentivando os tímidos, 6 anos divulgando nomes desconhecidos. Agradeço a vocês que começaram esse grupo eclético com várias artes envolvidas ,num círculo brilhante onde cada um ilumina o outro e todos resplandecem. Como escreveu o escritor e professor Jackson Reis: - “O Coletive Art’s nasceu como um grito-impulso de arte, construiu uma família.” E eu só tenho a agradecer por fazer parte desta família horizontal e acolhedora. Jorginho, Patrícia Maciel, André Palma Moraes, Fabio da Silva Barbosa e Israel Santiago, vocês nunca serão esquecidos.
Isab-El Cristina Soares |
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