O DIÁRIO DE UMA AMANTE

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HOJE:

Qual a importância do amor próprio? 

Aqui vamos descobrir com a nossa amante, o quanto fez a diferença para ela. Afinal se a gente não se amar em primeiro lugar, quem fará?

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Amor próprio, como duas palavras podem ter tanta força juntas?

Amor, nunca faltará a ela que sempre foi apaixonada desde criança, como dizem hoje: emocionada, romântica.  Mas próprio era uma palavra desconhecida. E talvez por isso a maldade da língua alheia a fizera duvidar de si..

Nossa menina agora mulher entendeu que ela também poderia fazer sofrer,  fazer chorar, e que o no topo do primeiro lugar sempre estaria ela.

Assim, ela planejou passo a passo sua vida de amante.

Não era nada fácil, pois ela tinha que conviver com aqueles que dela zombaram, difamaram e com ele, seu anjo sem asas.Ter que olhar pra ele todos os dias era complicado. Quantas vezes ela desejou chegar na  sua frente e brigar, xingar perguntando por que, por que??

Mas ela controlava a raiva, afinal, qualquer palavra vinda dele seria mentira. 

Os dias passavam e a teoria e prática se misturavam. 

Todas as tardes ela tinha carona, motel, e o que mais quisesse. Naquele momento era o que bastava pra ela, afinal naquele jogo ela estava ganhando. E por mais que quisesse vingança, ela não podia negar, aquele homem era de tirar o ar. Ela o via como uma fase, uma fase próxima do seu alvo, mas uma fase. 

Que mesmo sendo só uma fase era muita gostosa.

Por mais que ela negasse, ele tirava dela o mais saboroso prazer.

Vez por outra, ela adorava surpreender. Ele nunca sabia o dia que iria a ter .

Era decisão dela, somente dela, o dia que estava afim...

E em uma certa semana de inverno ela quis o tempo inteiro.Segunda, terça, quarta, quinta e sexta. E foi em um sexta-feira, que ela concretizou seu primeiro lugar naquele jogo. 

Pediu carona e como sempre ele aceitou.Talvez não esperasse muito, mas ele se enganou.

Ela surgiu diante dele vestida com um blazer preto, botas de cano longo, e sutiã vermelho. 

Ele olhou e sorriu já sem ar, pensando na calcinha que ela deveria estar usando.

Sem resistir perguntou. Ela olhou no fundo dos olhos dele, abriu o casaco, e perguntou:

 - Que calcinha?

Ele em êxtase ficou mudo!

Abriu a porta do carro para ela, então ela viu uma rosa vermelha em cima do banco. Sorriu e segurou a rosa com todo carinho.

Quando chegaram no motel ele pediu a melhor suíte, logo ela começou uma bela dança pra ele, e se envolveu completamente no seu personagem, rebolando, sentando em seu colo, beijando seu corpo. 

"Um gole de champanhe e um beijo moço". Assim ela dizia, assim ela fazia. Ele estava enlouquecendo com tudo aquilo, agarrou ela como uma fera selvagem como muita fome. Tocou seu corpo, beijou, sugou, e  a penetrou. Naquele dia eles usaram todos os meios que tinham para ter prazer. E por quatro horas eles foram apenas um. 

Ele estava muito cansado e acabou dormindo, enquanto dormia sussurrou seu nome, e um "eu te amo"  Se para qualquer mulher isso seria mágico, pra ela foi trágico! 

Se vestiu e saiu deixando ele ali, mas antes deixou um bilhete na rosa que ganhará.

A tarde foi maravilhosa, mas deixou na rosa:

 "Entregue essa flor para tua esposa, fale para ela tudo que tu me fala, deseje ela como a mim. Faça em sua casa o que faz no motel. A veja como me vê, ela é tão bonita quanto eu...Adeus!"

Assim ela saiu da vida dele. Ela não queria separar ninguém, destruir casais não era de seu interesse. Ela desejava se provar, e não machucar outra mulher. 

Ela sabia que aquele homem traia, e que ela não seria a última, mas ela fez a diferença. Deixou o traidor no momento em que viu que ele se apaixonou por ela.  Agora ela tinha mais, ela tinha um homem magoado, e uma esposa vingada. Seu anjo disso também ficaria sabendo. 

E ela feliz avançou mais um fase, já com outra vítima em vista, seguiu.

"Afinal se é para alguém chorar, chorem eles, não eu!"


DIOVANA RODRIGUES


Me chamo Diovana, tenho 40 anos, me apaixonei pela poesia com 13 anos de idade, e desde então escrevo. A poesia se tornou uma psicóloga para mim, um diário de desabafo. Não consigo escrever sem meu coração mandar. Não sei simplesmente sentar e pensar no que vou escrever. Simplesmente escrevo, brinco, eu escrevo sem pensar. Sou mãe, tenho três filhos, Mithelli que está com 22 anos e os gêmeos de 13 anos. Parece meio óbvio dizer que são tudo que tenho, mas é isso. São meu tudo. Trabalho com segurança privada, minha especialização dentro da área veio depois de anos. É algo que gosto de fazer, assim como cozinhar. Sou uma mulher de gosto simples, porém, de opiniões fortes. Sigo minha vida de forma leve, aprendendo, caindo e levantando ancorada em minha fé. Sou umbandista com muito amor e só tenho a agradecer às minhas frenteiras. Elas me ensinaram que cair é inevitável mas ficar no chão é opcional. Essa sou eu, essa é Diovana Rodrigues.

"Quanto mais arte, menos violência. Quanto mais arte, mais consciência, menos ignorância."
- Ricardo Mendes

COLETIVEARTS, 06 ANOS DE VIDA,
CONTANDO HISTÓRIAS, 
CRIANDO MUNDOS!


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