O Angolano
A feira da Glória, é uma feira tradicional no Rio de Janeiro que acontece todo domingo no bairro que divide-se entre o fim do Centro do Rio e a Zona Sul Carioca.
É uma feira diversa e não igual as tradicionais em que vende frutas, verduras e legumes e outras iguarias. Encontra-se coisas bem interessantes por lá e é um ponto de encontro entre vários tipo de pessoas. E não só de nativos da cidade frequentam o local, gente de outros estados e até estrangeiros frequentam a feira.
Por falar em estrangeiros, alguns trabalham na feira. Em especial Carlos Alberto, angolano por nascimento, carioca de batismo. Cazão,como a galera o chama, tem uma barraca de drinks. Modéstia a parte, como o próprio sempre diz, ele faz os melhores drinks da região e a clientela o elogia bastante. E ainda tem o atrativo de ter sempre uma boa música tocando no seu som.
Morando só aqui no Rio, mora nas proximidades da feira. Vive aqui na cidade há alguns anos e está bem habituado por aqui. Na sua terra natal só tem o irmão que preferiu continuar por lá, e de vez em quando vem ao Rio visitar o irmão e curtir um pouco a cidade.
Outro angolano frequentador da feira é o Fábio. Gostou tanto daqui que formou família por essas bandas. Casou-se com Angela e tem um casal de filhos. Fez a vida no Rio virando empreendedor e ainda exporta alguns produtos daqui para a Angola. Bem popular, faz amizade fácil. Sempre quando vai na feira da Glória, conversa com todos, independente de ser conhecido ou não. Com o Cazão, por ser conterrâneo, criou-se uma boa relação de amizade entre os dois e a família do Fábio.
Cazão por não ser o único estrangeiro que trabalha na feira, criou uma associação entre os barraqueiros de fora do Brasil. A criação foi com o intuito de se ajudarem por não serem nativos e quando precisarem de alguma ajuda qualquer, terem alguma assistência e não ficarem desassistidos.
Daniel Filósofo |
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