ARTE E CULTURA

 

Milady 3000, a condessa da contra
 espionagem galáctica


A Tai Editora está fazendo história no mercado dos quadrinhos brasileiros, criada pela gaúcha Taína Lauck, está presente no mercado de marketing e publicidade desde 2013 e no editorial desde 2019. A Tai Editora oferece produções diferenciadas para leitores que curtem livros e quadrinhos. O objetivo da editora é fomentar, produzir e trazer conteúdos inovadores e resgatar clássicos esquecidos por outras editoras. A Taí tem se notabilizado por trazer publicações italianas, argentinas, americanas e brasileiras, todas produzidas numa linguagem jovem e atraente, de acordo com o público alvo (jovens e adultos de todos os gêneros).

E ela está com lançamento novo, e que lançamento, um clássico dos quadrinhos europeus: Milady 300 do italiano  Roberto Raviola (o Magnus).


O encantamento da ficção cientifica sempre foi umas marcas fortes dos quadrinhos europeus. E quando apresentada através da bela arte de Magnus, um dos maiores artistas da nona arte na Itália, dono de um traço requintado e elegante, fica ainda mais atraente. É o que podemos ver, por exemplo, em Milady 3000, publicado no Brasil pela Tai Editora.

Em Milady 3000, criação do início dos anos 80, inspirada em clássicos como Star Wars, Magnus recria um universo espacial aristocrático e decadente, onde estão as intrigas e os hábitos corruptos de uma corte convivendo com estranhos valores morais dos personagens, tudo isso em meio à uma guerra intergaláctica.


Milady é Paulonia Romana, uma condessa da dinastia imperial Zumo. Assim como Coronel Imperial, ostentando uma aparente segurança, atua em um contexto onde não existem extraterrestres ou monstros alienígenas, mas em um mundo em que o homem alcançou o controle absoluto do universo com ciborgues e as mais sofisticadas máquinas.

Nesta obra, Magnus mistura influências orientais, artes marciais e o quadrinhos tradicionais de ficção-científica, como um domínio total do claro-escuro. São cinco aventuras lideradas por Paulonia, apoiada por seu protetor UER.

Milady 3000 foi publicada na Itália, em episódios na revista Il Mago ( Mondadori, 1980). No mesmo ano a série foi publicada na França, nas páginas da Metal Hurlant. Nos Estados Unidos, todos os episódios foram reimpressos em cores, na revista Heavy Metal. Em 1985, foi reeditada pela Glittering Images na Bélgica pela Ansaldi (1986) e voltou a ser publicada na Itália pela Glènat Italia. Em 2009, a RCS Rizzoli-Lizard publica Milady 3000

MAGNUS, O criador de Milady 3000


Magnus é o pseudônimo de Roberto Raviola, nascido em 1939, em Bolonha (Itália). O nome artístico Magnus surgiu da expressão em latim “Magnus Pictor Fecit”, traduzindo: Um Grande Pintor Fez. Sua trajetória nos quadrinhos iniciou junto com a parceria com o escritor Luciano Secchi, também conhecido como Max Bunker. Entre os personagens mais famosos da dupla estão “Kriminal”, “Satanik” e “Alan Ford”, publicados em formato pocket (livros de bolso) pela Editoriale Corno. 

Nos anos 80, Magnus embarcou fundo na ficção científica para criar “Milady 3000” e “Necron”. Em Milady, ele mistura cultura chinesa, influências de Flash Gordon e Star Wars, erotismo e fantasia de forma magistral.



Milady 3000 (Tai Editora)
Autor: Magnus
Gênero: Ficção-científica
Formato: 20,5 x 28 cm
Número de páginas: 96 (32 páginas coloridas)
Lombada: Quadrada
Tipo de capa: Dura
Faixa etária: 16 anos
Preço: R$ 79,90

Para adquirir a obra: 

Contatos da Tai Editora:



Jorginho

Jorginho é Pedagogo, Filósofo, ilustrador com trabalhos publicados no Brasil e exterior, é agitador cultural, um dos membros fundadores do ColetiveArts, editor do site Coletive em Movimento, produtor do podcast Coletive Som - A voz da arte, já foi curador de exposições físicas e virtuais, organizou eventos geeks/nerds, é apaixonado por quadrinhos, literatura, rock n' rol e cinema. É ativista pela Doação de Órgãos e luta contra a Alienação Parental.


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2 Comentários

  1. Interessante. Só conhecia o trabalho do Magnus em Necron por ter visto de longe anúncios da extinta revista Animal e depois pela Tai. Até incluí o autor num dos meus vídeos de homenagem (Réquiem HQ)

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