ARTE E CULTURA

 

BRETT  N³02, UMA BALADA PARA SIMONE JULES


Brett continua  cavalgando rumo a sua segunda edição, que promete ser tão intensa quanto a primeira. E o pessoal não brinca em serviço, confiram: 

A jovem Simone Jules gerencia um Saloon em São Francisco, onde Brett e Chako vão parar por indicação de uma amiga. Simone sofre um atentado e tem todas suas economias roubadas, colocando em risco a continuidade de seu negócio. Ela busca o auxílio de Brett e Chako, que saem em socorro da jovem na perseguição ao ladrão. Tiroteios, segredos e muita aventura na segunda edição de Brett.

Você sabia que Simone Jules realmente existiu?




Rodinério da Rosa baseou-se na Simone Jules real, a personagem do Brett 2, e no final da HQ preparou um artigo sobre quem foi Simone Jules e outras particularidades do Velho Oeste real.
E ainda:
HQ do premiado artista Alisson Affonso.
Entrevista EXCLUSIVA com o autor Italiano de Fumetti, Carlo Ambrosini, por Lu Vieira.

CAPA CARTÃO COM SOFT TOUCH
72 PÁGINAS - MIOLO PAPEL OFF SET
HQ 60 PÁGINAS DE RODINÉRIO DA ROSA E MOACIR MARTINS
HQ DE ALISSON AFFONSO
ENTREVISTA EXCLUSIVA COM O ARTISTA ITALIANO CARLO AMBROSINI, POR LU VIEIRA


Rodinério da Rosa nasceu em Santa Maria/RS, em 1962. Cineasta, desenhista e roteirista, produziu e desenhou junto com Law Tissot e Marco Muller, na cidade de Rio Grande, o fanzine Mutação em 1984, que foi o marco das produções de HQ na cidade. No ano seguinte, mudou para Porto Alegre, onde tornou-se um dos membros fundadores da GRAFAR, associação que engloba cartunistas, desenhistas de HQ, e artistas gráficos do RS.

Editou 4 números da revista independente Made in Brasil Quadrinhos, junto com Drégus e Jerri Dias. Esta revista contou com nomes de peso da nona arte brazuca, como Shimamoto, Edgar Vasques, Santiago, Elmano, Bier, Rodrigo Rosa (hoje editor da Figura, editora), Law Tissot, entre outros.
@Rodinério da Rosa


Moacir Martins nasceu em 1970, em Triunfo/RS. Na adolescência fez parceria com Vinícius da Silva em várias publicações independentes. Ilustrou diversas publicações da imprensa sindical gaúcha como: Versão dos jornalistas (Sindicato dos Jornalistas) Vox Médica (Simers - Sindicato médico do Rio Grande do Sul), entre outros.

Ilustrou para a série televisiva O Continente de São Pedro (RBS TV/ GLOBO) e na revista Super Interessante – Aventuras na História. Roteirista e desenhista na revista Picabu. Co-criador e editor, no Projeto Esqueleto de Revistas em quadrinhos.

@moamartins70


Carlo Ambrosini é um artista e roteirista italiano de histórias em quadrinhos. Nascido em Azzano Mella, perto de Brescia, começou a desenhar quadrinhos em 1976 para a editora Dardo, com algumas histórias de guerra. Posteriormente, colaborou com Editoriale Corno, Ediperiodici e Mondadori e atualmente para Bonelli Editore.

Entre seus trabalhos como ilustrador para a Bonelli consta Ken Parker, Tex e Dylan Dog, entre outros. Também criou dois personagens Bonelli: Napoleone e Jan Dix, ainda desconhecidos no Brasil.
@Carlo Ambrosini


Alisson Affonso nasceu em 1979 em Rio Grande/RS, cidade onde reside. É Bacharel em Artes Visuais pela FURG, e desenvolve pesquisas junto ao Coletivo Mancha Negra, além de Oficinas de Desenho da Figura Humana.

Foi editor do Jornal Peixe Frito, da Revista IDEIA e da Revista em Quadrinhos PLATAFORMA HQ, premiada no 30º Prêmio Ângelo Agostini como melhor quadrinho independente.

Outras premiações em quadrinhos e tiras de humor: Salão de Humor de Paraguaçu Paulista, Salão Internacional de Desenho para Imprensa, Concurso de Tiras Humorísticas GAG, Prêmio histórias de Trabalho SMC, Salão de Humor de Cerquilho, Salão de humor de Mogi Guaçu, Salão Internacional de humor de Limeira e Piauí cartoon.

@Alisson Affonso

ENTREVISTA COM ALISSON AFFONSO

Brett, ilustração exclusiva de Alisson Affonso para o Arte e Cultura

Alisson Affonso é um artista com uma arte potente, um artista engajado, alguém de quem ouviremos falar muito no presente e no futuro. Dono de uma simpatia e de uma gentileza enorme, nos atendeu prontamente, tanto  para essa entrevista como para uma arte contendo uma versão sua para o Brett. Confiram abaixo as palavras e arte de Alisson e contribuam para a campanha do segundo número de Brett no Catarse.


JORGINHO: Como e quando os quadrinhos entraram em sua vida?

ALISSON AFFONSO: Tive contato com os quadrinhos no princípio da idade escolar, aliás, foi a primeira leitura de algo que fiz na minha vida, lembro com detalhes deste momento. Os quadrinhos que lia na época eram títulos do Maurício de Souza e Disney, logo vieram títulos da Marvel e DC Comics.



JORGINHO: Quais as suas maiores influências no desenho? 

ALISSON AFFONSO: Me contamino com muitos mestres, acredito que o contato com os quadrinhos da Circo Editorial foram divisores de águas na minha formação, depois tive contato com o trabalho de artistas do sul, cartunistas e ilustradores como Edgar Vasques, Santiago, Moa, Eugênio Neves, Byrata entre outros. Hoje em dia, visito muito o trabalho dos pintores e artistas gráficos americanos: Edward Hopper, Norman Rockwell e Banksy.



JORGINHO: 
Como está sendo para você participar da segunda edição do Brett? 

ALISSON AFFONSO: Está sendo um desafio, uma alfabetização mais profunda sobre faroeste e também uma adaptação estética, muito embora esteja com muita liberdade para seguir um caminho dentro dos padrões que visito há bastante tempo.



JORGINHO: Fale para o leitor sobre a abordagem da negritude nas hqs faroeste, e o que pretende realizar em seu trabalho com esse tema tão importante. 

ALISSON AFFONSO: Já abordo várias questões envolvendo a negritude no meu trabalho diário de ilustração e charges. O Rodinério me oportunizou trabalhar essas questões em uma Hq de faroeste e achei uma oportunidade riquíssima, levo muita fé na possibilidade extensa deste trabalho e seus frutos. Quero que a abordagem dos temas seja algo que potencialize a linguagem e amplie os leitores que até então não o visitavam.


JORGINHO: Como você tem lidado com o racismo neste momento conturbado pelo qual estamos passando?

ALISSON AFFONSO: Lidar com isso desde sempre é viver com estratégias, cautelas e observações aguçadas. Os últimos anos foram ainda piores, muita gente se sentiu extremamente à vontade pra ser racista no Brasil.


JORGINHO: Quais os seus planos para esse segundo semestre de 2022? 

ALISSON AFFONSO: Estou ilustrando um livro do Pequeno Príncipe da África. No próximo semestre devo seguir com as atividades de lançamento deste trabalho, além de seguir com outros projetos que igualmente me orgulham, como as charges para os jornais sindicais e as ilustrações sobre o meio ambiente.


JORGINHO: Deixe uma mensagem para o leitor do Arte e Cultura, principalmente para aquele que pretende adquirir a segunda edição de Brett.

 ALISSON AFFONSO: Ler quadrinhos é um ato de resistência, a proposta do Brett é alavancar o público e provocar discussões e reflexões, uma missão que nenhum quadrinho deveria se isentar!


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CONTATOS: 


Confiram resenha da primeira edição de Brett:


Clique Aqui


Jorginho

Jorginho é Pedagogo, Filósofo, ilustrador com trabalhos publicados no Brasil e exterior, é agitador cultural, um dos membros fundadores do ColetiveArts, editor do site Coletive em Movimento, produtor do podcast Coletive Som - A voz da arte, já foi curador de exposições físicas e virtuais, organizou eventos geeks/nerds, é apaixonado por quadrinhos, literatura, rock n' rol e cinema. É ativista pela Doação de Órgãos e luta contra a Alienação Parental.


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