ENTRE RAZÕES E EMOÇÕES

 Vivendo e Aprendendo 

Fazia alguns anos que eu não ia ao cinema sozinha (hábito que eu tinha há um tempo atrás, quando faltava companhia.) Estava com muita vontade de assistir ao filme MMA (Meu Melhor Amigo). Quase não consigo ir, por estar mais pela praia. Mas parecia que tinha alguém soprando ao meu ouvido que eu não poderia deixar de assistir, pela mensagem que o filme transmitia. 

Trata - se da história de um lutador que, após anos afastado para se reabilitar, às vésperas de voltar ao ringue, descobre ser pai de um menino de 08 anos. Ele, que jamais tivera tal experiência. Ao serem apresentados, fica sabendo que o filho é autista, e que terá que passar a cuidar da criança. Como ele faria, sem preparo algum? Além disso, teria que se dedicar totalmente ao menino, abrindo mão de muitas coisas da sua vida. A moça que, até então, cuidava do menino, ia passando as instruções. Ele chegou a pensar em desistir, por pensar que não daria conta. Mas eles se apegaram muito um ao outro. O amor falou mais alto. E, aos poucos, ele foi aprendendo a enfrentar os medos e lidar com a situação. O menino o incentivou a não desistir da luta. E, quando todos pensavam que ele tinha sido derrubado, o filho foi abraçá - lo, deitado no chão, chorando junto a ele. Eis que ele se reergueu e saiu vencedor. Ou seja, um precisou do outro e ambos se ajudaram. 

No tempo que fiquei lá, assistindo (a sala praticamente vazia), pensava em quão lindo é esse exemplo, que muitas pessoas deveriam seguir. Também refleti bastante sobre como deve ser difícil para uma pessoa sem preparo algum, de uma hora para a outra, ter que aprender a lidar com alguém que tem dificuldades em socializar. A quantidade de coisas que não pode fazer para não irritar ou estressar a criança. Todo o cuidado é pouco. 

Fiquei pensando: o que será que passa na cabeça de um autista para se sentir assim? Quem dera que todos tivessem a sorte de encontrar alguém que o entendesse, o tratasse com carinho, amor, respeito. Sem falar na questão do preconceito que devem sofrer. Mas acredito que para os pais, ou aqueles que convivem com algum deles, também seja difícil e angustiante saber como enfrentar tudo isso. Por este motivo, quis dividir com vocês, o quanto foi gratificante ter assistido ao filme.  Recomendo a quem se interessar e tiver oportunidade, que não perca. O mundo precisa de lições como essa.


Trailer: 

Mabel Südikum Gomes


"Quanto mais arte, menos violência. Quanto mais arte, mais consciência, menos ignorância."
- Ricardo Mendes

COLETIVEARTS, 06 ANOS DE VIDA,
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