CINE METRÓPOLE

 

Como Nossos Pais

Neste filme de 2017, da cineasta Laís Bodanzky (diretora de Bicho de Sete Cabeças), temos a história de Rosa (Maria Ribeiro), uma mulher com quase 40 anos, que vive uma vida no automático e percebe que é imensamente infeliz. Casada com o antropólogo Dado (Paulo Vilhena) e mãe de  2 filhas, trabalhando em um trabalho que detesta, vê o marido se distanciando, mais emocionado com as vidas que estuda do que com a que vive ao lado dela, o casamento em crise do irmão (Cazé Peçanha) e as loucuras do pai (Jorge Mautner), um artista decadente mas apaixonado, não sabe o que fazer de sua própria vida. Percebe que abandonou seus sonhos, em nome do marido e das filhas e sente que é apenas isso: um resto abandonado no mundo que não percebe sua existência. Não bastasse isso, a meia-irmã hippie vem morar com ela e recebe da mãe (a espetacular Clarisse Abujamra), duas bombas, uma em cima da outra. 


Como Nossos Pais poderia ser considerado apenas um libelo feminista, mas isso seria um reducionismo injusto. A história de Rosa é um grito de desespero de pessoas que se abandonaram por pessoas que não tiveram nem mesmo a gentileza de lhe abraçar por isso. Um pedido de socorro de todos os que sentem que poderiam ter sido muito mais. E uma tentativa de quem sabe...ser...


O filme também é importante ao discutir as questões de conflitos de gênero, amor livre e o enfrentamento da morte.

No elenco temos ainda Herson Capri, num papel curto mas fundamental e uma especial participação da Monja Coen.

É um filme tenso, pesado, mas ainda assim repleto de beleza, principalmente nas cenas conflituosas, mas bonitas de Rosa e sua mãe.

O filme foi imensamente premiado no Brasil e no exterior e vale sua hora e quarenta.

O filme está disponível na Netflix.





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Davison Silveira


Davison Silveira é escritor e sonhador. Não ganhou dinheiro com nenhuma das duas, mas continua achando que as respostas da vida estão em alguma canção do Belchior, num disco de Dylan, num livro de Kundera, numa revista do Asterix e nos beijos de Denise. Para ele o sentido da vida é Centro-Bairro. E segue sua vida esperando o retorno daquele que veio dos Céus para nós salvar: Goku. Ou que finalmente resolvam fazer a versão 600 ml do refrigerante Teem

"Quanto mais arte, menos violência. Quanto mais arte, mais consciência, menos ignorância."
- Ricardo Mendes

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