Tudo Vale A Pena?
Nestes últimos dias, repercutiram assuntos de grande impacto e comoção para todos nós: a queda do balão, na Praia Grande/SC, que resultou na morte de oito pessoas. Houve um desespero geral. Algumas delas tentaram pular para escapar da fatalidade.
O segundo caso diz respeito à brasileira Juliana Marins, que caiu em um vulcão na Indonésia. Acabou se perdendo do grupo que a acompanhava. Ficou quatro dias a espera de socorro. Passando fome, sede, frio. Perguntas que não querem calar: Como uma equipe sai para uma aventura destas, despreparada para um caso de emergência? E como levaram tanto tempo para conseguir resgatar o corpo (coisa que, se tivesse sido feita a tempo, teriam conseguido evitar que ela viesse a óbito?) Em ambos os casos, houve negligência.
E, não raro, nos deparamos com situações onde, para serem tomadas providências, só depois que houver ao menos uma vítima. O famoso "empurrando com a barriga." Quando ocorrem fatos como esses, muitas pessoas acabam ficando traumatizadas. Às vezes, "culpam" as vítimas por se arriscarem, falando que procuraram por isso. Claro que cada um sabe os riscos que corre ao desafiar o perigo. Todo o cuidado é pouco. Mas não podemos condenar quem gosta de emoções fortes. Afinal, a vida é para ser vivida. E sempre estamos sujeitos a riscos. No momento que colocamos os pés para fora de casa, podemos ser assaltados, sofrer acidentes.
Se pararmos para pensar, faremos mais nada, por medo. E a vida passa muito rápido. Não devemos deixar de nos cuidar, mas não percamos as oportunidades de fazer o que temos vontade. Dentro do permitido, sem excessos e com responsabilidade.
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