1 - Quadrinhos:
Shima, O Samurai do Traço
Lançada em 2020 pela Editora Criativo, Júlio Shimamoto, O Samurai do Traço, é uma biografia ilustrada do Mestre Shima escrita por Dario Chaves. O livro tem 164 páginas onde Dario conta toda a trajetória do mestre, intercalando textos e ilustrações. Um verdadeiro trabalho de fôlego onde Dario remete ao Japão Feudal para nos apresentar as origens de Shima e podermos entender melhor sua personalidade e dedicação a essa arte que tanto amamos. No livro podemos conhecer melhor a vida e a obra do Shima, todos os obstáculos que teve que superar para se tornar o maior quadrinista do Brasil. Ler essa biografia só me fez admirar ainda mais o meu velho amigo Júlio Shimamoto.
2. Série:
La Casa del Papel Parte 5 v2
A série conquistou o público e chegou ao final de sua segunda trama de forma justa e aceitável. A história manteve sua premissa mas surpreendeu nesse volume 2 da parte 5. Reafirmou Berlin como o personagem mais brilhante da série. Alguns momentos de reflexão sobre o sistema capitalista, embora isolados, ainda se fizeram presentes. Momentos dramáticos e emocionantes não faltaram. Mas, me deixou incomodado o fato de a Tókio narrar a história até o final. No geral, uma boa série.
3. Cinema :
Homem-Aranha, Sem Volta Para Casa
Filme bacana! Digno da franquia do cabeça de teia. Não é nada de outro mundo, até comete uns deslizes no roteiro e no aproveitamento dos personagens, mas é bacana. Particularmente não gosto da ideia de multiverso, mas nesse caso, ficou aceitável para poder reunir as três versões do Aranha no cinema. Confesso, foi uma bela sacada! A interação dos três mostrou uma química perfeita, um entendendo o outro, muito bom. Juntar os vilões também me agradou, embora alguns ficaram obsoletos no filme. O Duende Verde como o vilão principal foi outra bela escolha. Enfim, podem me chamar de velho nerd, mas o filme foi divertido e emocionante.
Denilson Reis é roteirista e fanzineiro. Edita fanzines desde 1987, quando lançou o Fanzine Tchê, em circulação até os dias de hoje. Edita também fanzines temáticos (rock, blues, cinema...), e revistas independentes (Peryc, Quadrante Sul). Lançou o álbum Tchezine v1 pela Criativo Editora. Denilson tem participado dos principais eventos de quadrinhos como FIQ (BH) e CCXP (SP). Já foi agraciado com os prêmios: Troféu Risco (1988), Prêmio DB Artes (2010), Troféu Angelo Agostini (2012 e 2018)
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