A MÚSICA SEGUNDO O FILÓSOFO

 Black Sabbath - Headless Cross

O Black Sabbath é uma banda que dispensa muitas apresentações e adjetivos a ela. Junto com o Deep Purple e o Led Zeppelin, formam a santíssima trindade do Rock. Mas o assunto hoje é outro, é de uma fase da banda que alguns puristas torcem o nariz e escutam só a fase clássica do Sabbath. Por mais que seja de pura excelência, houve  qualidade depois da saída do Ozzy.

Depois da saída do Ozzy, passou pela banda, Dio e Ian Gillan e Gleen Hughes. Três pesos pesados e de voz conhecida entre dez e dez fãs de Rock Roll. Até que chega a vez de Toni Martim na banda. Começou bem com The Eternal Idol, lançado em 1987. Mas foi no álbum seguinte que Toni Martin mostrou o porquê de estar cantando na banda.

Em 1989, final da década de 80, depois de várias trocas de integrantes, Tommi Iommi, começa acertando na escolha do baterista. Cozy Powell que teve uma boa passagem no Rainbow, de outro mestre da guitarra, que é Ritchie Blackmore. Aliás, Cozy Powell, ao lado Tommi Iommi,  produziu Headless Cross.

Décimo quarto álbum do Sabbath, Headless Cross é baseado na história de um vilarejo de mesmo nome do século XVI. A história se passa por volta de 1600, sobre uma peste que assolou a região e os seus moradores na época pensaram que, se fincassem uma cruz no meio da cidade, a peste iria desaparecer. A cruz ainda continua pela região.

Trazendo oito faixas, o álbum mostra o porquê de ser lembrado e reverenciado pelo fãs da banda, não os xiitas, mas os que sabem dar valor ao um bom som. A banda nesse álbum fez um som mais calcado no hard rock, mas sem perder as características originais que fez o que a banda é.Além dos já citados Tommi Iommi,Toni Martin e o Cozy Powell, se é necessário citar o trabalho de Geoff Nicholls nos teclados. Até então um nome desconhecido do grande público, Geoff deixou marcado o  seu nome.

O disco inicia com The Gates of Hell, uma rápida introdução. Mas com a faixa título é vimos o que estava por vir. Cozy Powell demonstra o seu talento. Abusando do pedal duplo, destruindo na batera e a música se não é um clássico da banda, ta quase lá. Outro bom destaque do álbum é a música When Death Calls. Pesada e lenta ao mesmo tempo, é uma boa melodia e com uma dose de inspiração de Toni Martin nos vocais. E  para completar, a música conta com a participação de ninguém menos  do que Brian May, fazendo o solo na canção.


 Black Sabbath - Headless Cross:


Daniel Filósofo 

Daniel Filósofo é cronista, jornalista, profundo conhecedor de rock'n'roll, torcedor do Fluminense e radialista Também escreve suas crônicas dominicais na coluna do Daniel Filósofo.


CINCO ANOS DE COLETIVEARTS,
CONTANDO HISTÓRIAS, CRIANDO MUNDOS!
O Coletive também ama a santíssima
 trindade do rock! 

Postar um comentário

0 Comentários