Na vida ou na morte, no escuro ou na claridade, eu me escondo em ti
Na névoa densa, no grito de pavor, na lágrima seca ao escorrer do rosto,
sou eu por toda a eternidade solitária em busca do inalcançável ,
Eu só quero passar meus dias em paz,
atrás dessa ilusão que você me serve pra beber
com um adorável sabor e teor alcoólico.
É tão real quanto o chão que piso
e o ar que respiro sem precisar,
e no fim só haverá eu,
o resto queimara com luxúrias e guerras,
O meu consolo será os meus manuscritos sombrios,
que profiro para as lapides dos infelizes que cruzaram meu caminho.
Não sinto prazer, nem alguma forma de realização,
mas com o passar dos séculos, se forma uma nova civilização,
e foi assim que meu interesse surgiu,e o gosto mudou,
quando a maioria são filhos dos homens santos.
Nos dentes ficam os pedaços, e o calor some a cada perfurada de
minhas presas mortíferas ,
há os encantos noturnos e a sua vida termina de acabar,
quando eles vem para passear no meu jardim oculto,
quando o vento cruza teu corpo velho e morto,
serei teu mestre, e teu sangue será o meu pagamento
e alimento aos filhos da noite
Nunca deixarei que veja por de trás da máscara negra que uso pra caçar,
sou um cavalheiro gentil com um código de conduta levado tudo à risca,
já vivi tempos difíceis em meio ao caos e peste,
com essa miséria da caótica raça humana,
já ouvi todas histórias sobre mim,
mas a história real, só eu sei
e não vou te revelar,
levarei até o fim comigo.
Sou a noite e o desespero por esse aclamado oculto,
desejo que eu drene com carinho e gentileza,
te botando pra dormir em um sono eterno.
Samurio |
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