
O chato
O chato é que nem planta. Surge onde menos se espera. E assim quando menos se espera, lá está o chato despejando suas tolices aos quatro ventos. Por surgir de surpresa, somos surpreendidos pela sua “agradável” presença.
Almeidinha é o típico chato. Daqueles bem malas. Morador de Duque de Caxias, próximo a quadra da Grande Rio, a boa alma começa cedo o dia, levanta cedo, prepara o café e vai levar os filhos no colégio, enquanto a mulher ainda adormece.
Enquanto não cumpre o expediente no período da tarde, aproveita o horário matutino para seus afazeres. E sempre atento ao que rola na internet, se alimenta de notícias falsas e teorias da conspiração e como um fiel na missa, diz amém.
Não satisfeito, em suas conversas com quem conhece, diz isso como se fosse uma verdade única e acha que é o dono dela. Católico praticante, diz que a igreja molda o caráter e o seu rebento, está na catequese. Não se sabe se por vontade própria, ou por imposição.
Sempre solta algumas pérolas. Uma delas foi ter falado que tem trauma de homem negro e ser um pouco racista, por perder uma antiga namorada para um negão. E é daqueles que gosta de fazer piada com homossexuais. Diz não ter nada contra,mas...
Por fim, Almeidinha, se acha entendido de qualquer assunto. De cultura em geral a política e economia. Sempre dá seus pitacos e não aceita opinião controversa. E ainda fica chateado e sentido com a pessoa. Almeidinha é incansável. No serviço sempre dá umas cantadas nas meninas do trabalho, mas é motivo de riso, quando não está por perto, e ele está sempre crente que está abafando.
| Daniel Filósofo |
INTIMIDAÇÕES!

0 Comentários