O DIÁRIO DE UMA AMANTE

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HOJE:

Acredito que o segundo nome da Amante seja insanidade. E talvez o primeiro liberdade. 

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Ela era livre, e muitos a chamavam de louca por isso.  Fico pensando quantas são as amantes espalhadas pelo mundo.

As pessoas olham de fora e julgam, apontam dedo. Apontam, sem entender. Muitos até crucificam como se pudéssemos julgar caminhos que não percorremos.

Quantas são as amantes hoje?

Mulheres que sobreviveram a abusos, dores, traições e todos os tipos de agressões físicas e emocionais.

Cada uma dessas mulheres teve seu tempo para dizer basta. E não fácil. Apego emocional, filhos, amor, carência, bens.

E a frase que fica na cabeça.:será que consigo sem ele?

Sim! Toda mulher consegue, cada uma no seu tempo. 

O fato é que ninguém nasceu para a infelicidade, para abusos, dores e manipulações.  O medo é compreensível, mas não admissivel. E digo a vocês, tudo passa! 

E aquilo que a gente pensa não conseguir, a gente consegue,  basta ter coragem e buscar a felicidade .

E ninguém morre de amor.

De loucura em loucura componho esse diário. 

E falando em loucura,  essa fisura por meninos quase saiu dos trilhos, no dia em a amante conheceu um menino de 20 anos que fazia parte da bateria do Bambas da Orgia.

Naquele dia o coração bateu forte, como aquela bateria. Era para ser um simples ensaio e ela era apenas uma convidada. Uma mulher bonita entre tantas outras mulheres lindas.

Era uma jovem senhora entre meninas, passistas, rainhas, princesas e musas do Carnaval de Porto Alegre

Era uma jovem senhora que admirava outras mulheres sem problemas, independentemente da idade. E se bastava, se admirava e sabia que ela tinha um dom, o dom de encantar. Não apenas com beleza, mas com inteligência, elegância e principalmente com o olhar..

A Amante não disputava com outra mulher.  Ela gostava  de dizer: " Não há competição, eu não quero ser outra, e nenhuma outra pode ser eu.

Esse ego, auto suficiente fazia dela, ela.

E foi isso que chamou atenção daquele menino. 

Que ao terminar o ensaio, a levou para orla do Guaíba .Assistiram juntos o por do sól entre um beijo e outro. Um gole de caipirinha, um afago, um desejo e o tesão foi se criando como brasa e logo virou fogo queimando  eles na beira do rio.

A escadaria foi o palco do espetáculo, onde ela apenas sentou em seu colo e calvalgou em seu pênis se saciando e enlouquecendo de prazer. Aquela boca gostosa beijava seus seios, em meio ao medo do flagrante. 

Da mesma forma que ela batia naquele tambor ele bateu em sua bunda.Com rítmo ele manteve o vai e vem até o gozo final.

Ainda não era Carnaval, mas foi uma fantasia surreal.

Vinte anos apenas, a metade da idade dela e ela não se importou. Afinal a fama de "mucilon" era verdadeira. A tia gosta, ela dizia em tom de ironia. 

Passaram a noite ali. Assistiram o nascer do sol e aos primeiros raios que tocaram as águas doces do lago.

Diante das águas ela se rendeu, mas ele foi quem se afogou.

O Carnaval chegou e ela saiu com ele mais uma vez. 

E na quarta feira de cinzas ela sumiu..

Ficou a lembrança de mais uma loucura. Mais uma gostosura vivida sem medo de ser feliz.

Afinal todos nos merecemos viver de verdade, buscando a felicidade e dando adeus as tristezas.


DIOVANA RODRIGUES


Me chamo Diovana, tenho 40 anos, me apaixonei pela poesia com 13 anos de idade, e desde então escrevo. A poesia se tornou uma psicóloga para mim, um diário de desabafo. Não consigo escrever sem meu coração mandar. Não sei simplesmente sentar e pensar no que vou escrever. Simplesmente escrevo, brinco, eu escrevo sem pensar. Sou mãe, tenho três filhos, Mithelli que está com 22 anos e os gêmeos de 13 anos. Parece meio óbvio dizer que são tudo que tenho, mas é isso. São meu tudo. Trabalho com segurança privada, minha especialização dentro da área veio depois de anos. É algo que gosto de fazer, assim como cozinhar. Sou uma mulher de gosto simples, porém, de opiniões fortes. Sigo minha vida de forma leve, aprendendo, caindo e levantando ancorada em minha fé. Sou umbandista com muito amor e só tenho a agradecer às minhas frenteiras. Elas me ensinaram que cair é inevitável mas ficar no chão é opcional. Essa sou eu, essa é Diovana Rodrigues.

"Quanto mais arte, menos violência. Quanto mais arte, mais consciência, menos ignorância."

COLETIVE ARTS, 07 ANOS DE VIDA,
SENDO A MAÇÃ DE ALGUNS,
O COLETIVE NÃO SE INTIMIDA,
O COLETIVE CRIA!


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