Ainda há motivo para sorrir?
Sim, e são muitos.
Mas e as dores?
Continuam aqui.
O que podemos fazer?
Escutá-las e acolhe-las.
E se doer?
A gente cuida.
E as perdas?
São imensuráveis.
Como superá-las?
Vivendo-as.
E o sofrimento?
Será constante, mas não eterno.
Como você aguenta?
Eu não aguento.
Como você resiste?
Eu me entrego.
Como você insiste?
Eu sou teimosa.
A vida vai me ensinando a cair, limpar as feridas, tratar as infecções e seguir pela trilha.
No caminho encontro pessoas espinho, que ao invés de ajudar machucam.
Mas encontro também pessoas estrela, que iluminam e orientam os caminhos a seguir.
Assim, vamos vivendo.
Uma catástrofe de cada vez.
Uma dor de cada vez.
Uma tragédia de cada vez.
Uma crise de cada vez.
Espero que consigamos sair melhores do que já fomos.
Não fortes pelas perdas, e sim resilientes pela força que já temos.
Enfim, continuem buscando motivos para seguir.
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Texto: Lisi Olsen
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"Quanto mais arte, menos violência. Quanto mais arte, mais consciência, menos ignorância."
- Ricardo Mendes
DIA: 29/06/2024 tem o IV - Coletive na Feira do Livro de Gravataí/RS, das 13 às 17h no Espaço Denise Medonha, na Rua Coberta, Centro de Gravataí/RS, compareçam:
"Quanto mais arte, menos violência. Quanto mais arte, mais consciência, menos ignorância."
- Ricardo Mendes
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