Hoje minhas orelhas esquentaram,
ficaram vermelhas, ardidas...
Será que foi você quem falou ou pensou em mim?
Ou será que foi quem não me gosta?
Fico perdido entre o "se..., o sim e o não."
Mas sorrio e penso: pelo menos é uma dúvida e não uma certeza certeza do "não" .
Então, abaixo a cabeça e torço para que minhas orelhas voltem a ficarem vermelhas, quentes e ardidas.
|
Arte: Adriano Freitas |
"Quanto mais arte, menos violência. Quanto mais arte, mais consciência, menos ignorância."
- Ricardo Mendes
2 Comentários
O poema de Jorginho, publicado no ColetiveArts, reflete de forma simples e honesta a incerteza emocional que acompanha as relações humanas. Utilizando o fenômeno popular das "orelhas queimando", o autor traduz a ansiedade e a expectativa sobre o que os outros pensam de nós, equilibrando entre o desejo de ser lembrado positivamente e o medo do desprezo. A sutileza do texto é ao mesmo tempo seu ponto forte e sua fragilidade, pois deixa espaço para interpretações, espaço onde o leitor faz suas próprias pinceladas.
ResponderExcluirMuito obrigado pelas palavras Andréia.
Excluir