Juca nasceu, foi registrado, catalogado, numerado… Já era considerado alguém perante…
Perante a quem?
Juca cresceu, continuamente acumulando números, papéis, registros e protocolos
Ganhou até crachá
Um dia Juca morreu
Continuaram na busca por certificados, números, registros e oficializações
Tudo para Juca ser alguém mesmo depois de morto
Nunca poderia deixar de ser alguém / Indigente nunca
Fez tudo como dizia o manual
O mais triste é que Juca se foi sem ao menos saber quem era
texto: Fabio da Silva Barbosa |
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"Quanto mais arte, menos violência. Quanto mais arte, mais consciência, menos ignorância."
- Ricardo Mendes
1 Comentários
Quantos Jucas tem por aí... não sabem nem a que classe pertencem, quanto mais consciência de classe.
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