O DIÁRIO DE UMA AMANTE

 

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HOJE:

Quanto mais parente, mais quente.

Nessa nova página conheceremos uma paixão quente entre primos.

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Algumas mulheres precisam se provar, provar que são boas, provar que conseguem e provar que não merecem certas coisas.

O ego da mulher é algo fantástico: ser admirada, elogiada, cobiçada,  traz o brilho e vida a qualquer uma. Desde as mais recatadas, até as amantes, toda mulher precisa de elogios e mimos. 

Entendam homens, nós somos luminárias e nossa energia vem dos elogios, quanto mais vista, mais admirada, mais brilha uma mulher.  E um pouquinho de ciúmes não faz mal a ninguém.

As casadas precisam de gás, lenha para fogueira. Entre outras palavras, mensagens de amor, sexo, carinho, compreensão. 

Alguns casais passam o dia sem se comunicar, ou até brigando, falando de problemas de casa. E ao cair da noite, na cama, o homem espera ter sexo. Espera uma mulher pronta para o ato. E acabam não tendo. A mulher, em sua maioria, precisa ser aquecida no decorrer do dia. 

Na sua maioria, isso porque nossa Amante era um pouco diferente nesse quesito.

Ela sempre estava pronta para o sexo, era tomada por desejo. E como os homens, ela era visual. Ficava loucamente excitada com homens bonitos, se fossem jovens, de cabelos longos, aí ela enlouquecia. Se orgulhava em dizer que só de olhar conhecia o tamanho do caráter e do pau dos homens. E vos digo, ela nunca errou.

Esse era um dos seus segredos com os homens, ela sempre estava disposta a transar, o diferente a enlouquecia. 

E a natureza também a ajudava.

Todo homem tem fetiches: virgens, duas mulheres,  sexo anal , fantasias diversas.  essas fantasias ficam na mente do homem, mulheres mais firmes com poder de sedução, e sem medo de terem prazer. Ela conseguia realizar a maioria das fantasias, não por eles, mas por ela mesma, pois seu prazer estava sempre em primeiro lugar.

Nossa Amante nasceu com um pequeno problema vaginal. 

Chamado de hímen contínuo, significa que se ela ficar algum tempo sem sexo, o hímen dela se fecha, não por completo, mas a deixa extremamente apertada. 

E por isso ela preferia muitas vezes fazer sexo anal.

Seus homens adoravam isso, uma quase virgem muito experiente com um apetite gigantesco por sexo anal. 

Esses segredinhos em um corpo sedutor, e um belo rosto deram fama à Amante.

Os mais fracos a chamavam de tarada. Mas para ela tudo era diversão. Algumas vezes a diversão passava do ponto,mas ela, por capricho, seguia sem parar.

Assim, ela acabou no banco de trás do carro de um primo.

Tudo começou em uma rede social.

Oi prima, tudo bem? 

Somos tão distantes e somos primos irmãos, queria te conhecer melhor. 

Oi primo, priminho ,como está? 

Cresceu, hein!! 

O improvável iria acontecer, com aquele primo que ela não via há muitos anos, mas que viu nascer, sendo quase dez anos mais velha. Ele era tudo que ela gostava.

Jovem, bonito, gostoso e encantado por ela. 

As conversas não demoraram muito a sair das redes sociais, logo marcaram uma cerveja, se rever.

Papo vai, papo vem, eles saem de carro para comprar mais cerveja. Na volta, ele para em uma rua escura, liga o som, olha nos olhos dela e diz ser encantado por ela. 

Ela ri, brinca e no primeiro momento se esquiva. Ela pensou em dizer não, mas seu corpo dizia sim. Ele vestia uma camisa branca mostrando os músculos, calça jeans justa e ela já sabia o quanto ele tinha crescido.

Por mais que ela quisesse dizer não, já estava toda molhada, clitóris latejando... ela não diria não. 

E não disse!

No primeiro beijo, ele mostrou ser bem delicado, chamando-a de prima, e ela disse não, não me chama de prima, então ele optou por chamá-la de minha gostosa. 

Ela o beijou e saiu do carro com a garrafa de cerveja na mão. Se escorou no capô olhando pra lua, ele se aproximou, perguntando: 

Vai me dizer não? 

Ela olhou pra ele, tomou mais um gole de cerveja, pegou o cigarro de suas mãos, tragou uma única vez e tocou o cigarro fora,  jogando a fumaça no ar.  Naquele momento ele disse que ela era a mulher mais linda que ele conhecia. Ela sorriu, dizendo que ele não tinha aprendido a mentir. Ele disse que não estava mentindo. 

Ela brincou, passando a língua no bico da garrafa, dizendo: se tu acredita me enganar, eu acredito que és ingênuo, mas tudo bem. Cada um se engana como quer.

Ele ficou sem jeito, envergonhado, achando que tudo aquilo não passaria de um beijo. 

Mas ela deu mais um gole na cerveja e o beijou novamente.

Sorriu dizendo: beijo com gosto de cerveja é bom. 

Ele concordou. Então ela disse: beijo com  gosto de cerveja é bom, mas boquete é melhor ainda. 

Disse isso e se ajoelhou diante dele, era um gole de cerveja gelada e uma chupada. 

Ele delirava, gritava e gemia feito um louco, ela amava ouvir homem gemendo, aquilo excitava muito a ela.  Ele não conseguia se conter, pois o calor da boca dela, com toque gelado da língua com cerveja, faziam ele delirar.

Ele dizia: não para, me chupa, pega com força. 

E vez que outra perguntava: quer leite minha gostosa? 

Ela dizia: sim, me  dá leite! ela pedia.

E ele gozou em sua boca, encheu sua boca de leite, gozou aos gritos olhando para a lua. Ela se levantou lentamente, ficando diante dele, olhou fixamente pra ele, e ele perguntou já cuspiu? 

Ela passou a língua sobre os lábios, abriu levemente a boca e engoliu. Deu mais um gole na cerveja e o beijou. 

Eles ficaram se beijando por muito tempo, ele foi acariciando seu corpo, tocando suas curvas, e delirando com tudo aquilo.

Entraram no carro, ela cavalgou nele sem pressa. Depois deitou cuidadosamente no banco de trás e terminaram fazendo o sexo mais comum e mais romântico que existe. 

Depois ele esticou o braço na direção dela pedindo para ela deitar em seu peito, ela deitou. 

Deitou sabendo que não deveria.  Não deveria por ser um ato de amor. Por um ano Inteiro aquilo se seguiu. Duas vezes por semana ele a procurava para conversar, falar sobre a faculdade e emprego, tomavam suas cervejas e faziam algumas vezes sexo, e outras vezes, amor... Até na casa de seus tios eles fizeram sexo, sem ninguém desconfiar. Sexo, desejo e cerveja.

O sexo deles era quase perfeito, tudo neles se encaixava. Porém, ela não esquecia que era uma prima afastada, mas uma prima. Assim, foram dando adeus pouco a pouco, até se envolverem com outras pessoas, mas às vezes tinham recaídas, afinal, quanto mais parente, mais quente. Seria mentira se eu falasse a vocês que ela não se apaixonara, apaixonou. E então resolveu dar adeus, no mesmo lugar que tudo começara. 

Ela chamou ele, como sempre, para tomar cerveja.  Ele fez queixas da namorada, falou que sentia saudade. Era noite de outono, estava frio e chovia. Mas ela estava com o corpo quente pedindo para ser penetrada.

Eles saíram do carro e ela repetiu o sexo oral, como da primeira vez, porém, na chuva. Deitou de bruços sobre o capô e pediu para ser penetrada , entre relâmpagos e trovoadas eles gozaram. 

Quando ela gozou, rolou uma lágrima de seus olhos, era um adeus. 

Afinal, se teve uma coisa que ela aprendeu na vida, foi abrir mão. 

E ele não era pra ela, ou melhor, ela não era pra ele. 

Depois daquele dia ele noivou, mas sempre a procurava. Mas ela só dizia não.  Até conhecer a moça em uma festa de família.

Conheceu a noiva, deu parabéns e até se deram muito bem. Bem a ponto da moça já bêbada falar intimidades deles.

A noiva que era uma menina muito bonita , fez muitos elogios a amante, sem sonhar quem era ela. 

Conversa vai conversa vem, cervejas e mais cervejas em festa de família. A menina diz entre as mulheres que seu noivo pedia coisas estranhas, como boquete com cerveja, e anal na chuva, todas riram.

Dizendo: que loucura! Anal na chuva!  Que mulher faria?!

A  amante apenas ouviu, saiu da conversa e foi até o grupo que estavam alguns de seus primos. Ela sabia que vários deles desejavam ela, mas pra ela primo era só um. Pegou uma cerveja, levou até seu primo amante, tomou um gole diante dele, e na hora ele tremeu ficando sem reação.  Ela saiu caminhando rumo ao jardim, ele a seguiu dizendo: não faz mais isso. Ela escorada em uma árvore disse: não faz tu, não peça a uma menina para ter atitude de mulher. 

Ela está contando teus desejos e rindo, inocentemente boba. 

Ele baixou a cabeça dizendo: eu não consigo te esquecer, às vezes sinto teu cheiro no ar. 

Toco no corpo dela esperando sentir o teu. Tu foi a melhor mulher da minha vida, prima! 

Ela então repetiu: prima, sou tua prima. Me devolva aos teus sonhos, case e seja feliz.  Falou isso virando de costas entre as roseiras.

Ele baixou a cabeça, triste. Ela  chegou pertinho colocou a mão em seu pênis, apertando e sorriu. Saiu caminhando dando as costas para ele mais uma vez. Ele correu atrás dela, a puxou pelo braço e a beijou. Ela se deitou sobre um tronco de uma árvore caída e transaram ali, nos fundos da casa, com toda a família reunida na frente do pátio. Deitada sobre aquela árvore, ele beijou seus seios, passou a língua por todo seu corpo, colheu rosas vermelhas, despetalou e jogou sobre seu corpo. A imagem dela deitada nua coberta de pétalas de rosa vermelha ficaria para sempre gravada em sua mente.

 Minutos depois voltaram para a festa, comeram e beberam a noite toda.  

Meses depois  ele se casou, e vez que outra procurava ela, sem conseguir mais nada.

A esposa virou sua amiga, uma fã da Amante, ela nem sonha que o sonho de seu marido era a própria prima. Boquete com cerveja e a certeza que mulher nenhuma apaga o que uma prima faz, principalmente se essa prima for a Amante, afinal, quanto mais parente, mais quente!



DIOVANA RODRIGUES


Me chamo Diovana, tenho 40 anos, me apaixonei pela poesia com 13 anos de idade, e desde então escrevo. A poesia se tornou uma psicóloga para mim, um diário de desabafo. Não consigo escrever sem meu coração mandar. Não sei simplesmente sentar e pensar no que vou escrever. Simplesmente escrevo, brinco, eu escrevo sem pensar. Sou mãe, tenho três filhos, Mithelli que está com 22 anos e os gêmeos de 13 anos. Parece meio óbvio dizer que são tudo que tenho, mas é isso. São meu tudo. Trabalho com segurança privada, minha especialização dentro da área veio depois de anos. É algo que gosto de fazer, assim como cozinhar. Sou uma mulher de gosto simples, porém, de opiniões fortes. Sigo minha vida de forma leve, aprendendo, caindo e levantando ancorada em minha fé. Sou umbandista com muito amor e só tenho a agradecer às minhas frenteiras. Elas me ensinaram que cair é inevitável mas ficar no chão é opcional. Essa sou eu, essa é Diovana Rodrigues.

"Quanto mais arte, menos violência. Quanto mais arte, mais consciência, menos ignorância."
- Ricardo Mendes

COLETIVEARTS, 06 ANOS DE VIDA,
CONTANDO HISTÓRIAS, 
CRIANDO MUNDOS!


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para contar!

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1 Comentários

  1. Nestor Ourique Medeiros27 de dezembro de 2024 às 20:00

    "Quanto mais quente melhor". Parabéns pelo ótimo texto.

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