O DIÁRIO DE UMA AMANTE

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HOJE:

Entre quatro paredes tudo pode? Até mesmo a amante tinha seus limites...

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No sexo vale tudo?  Será que vale mesmo?

A Amante gostava muito de sexo,  não tinha dia nem hora, tão pouco lugar para ela. Mas até mesmo ela teve seus limites entre quatro paredes. Desde novinha ela ouvia sua mãe dizer que uma mulher deveria ser uma dama para sociedade e uma puta na cama. Mas nem sempre ela levava isso a risca.

Em meados dos anos 2000 ela conheceu um empresário  árabe,  ela estava a passeio no centro de Porto Alegre e resolveu ir comprar um tapete  em uma loja árabe. Logo que ela entrou na loja recebeu um bom dia habib, respondeu educadamente. Mas achou estranho pois a palavra habib, significa meu amor. Logo ela também percebeu que ele havia dispensado os atendentes, para ele mesmo atendê-la. 

A atenção dele com ela, chamou a sua atenção,  ele era simpático e muito educado, era um homem muito atraente também. De uma beleza peculiar. Ela ficou por alguns minutos na loja, e saiu sem comprar nada. 

Ela saiu para olhar outras lojas seguiu caminhando. 

Quando estava próximo ao shopping Rua da Praia (Porto Alegre/RS), ela ouviu alguém chamando habib, ela se virou e era o árabe indo atrás dela.  Ele á convidou para tomar um chá,  Shay como ele dizia. 

Ela aceitou, porém ele quis levá-la  a um restaurante árabe na cidade de Canoas/RS, que também era dele.  Ela então disse não,  mas deu seu número para ele ligar e eles irem em um outro dia. 

Na hora ela notou que ele não gostou da atitude dela. Afinal para a cultura dele, não é normal uma mulher ser tão direta. Mas ela não ligou, se despediu e seguiu suas compras pela cidade.

Antes mesmo dela chegar em casa ele ligou pra ela,  e ela aceitou. 

E disse para ele que tinha ser naquela noite. Ele então disse sim, é no horário marcado foi buscá-la. 

Quando chegaram no restaurante, ele perguntou por que ela não quis durante a tarde e marcou para noite. Ela passando a colher na xícara no chá, respondeu:

- Porque gosto das coisas do meu jeito.

Novamente ele demonstrou não gostar,  mas estava interessado demais nela. 

Depois do chá,  ele a convidou para conhecer seu apartamento. Chegando lá  ela se deparou com muito ouro, o apartamento era lindo. E ela logo perguntou a ele se ele tinha o Alcorão em casa,  o livro sagrado para eles. 

Então ele disse que sim, e mostrou para ela de longe, pois por respeito ele não daria em suas mãos. Ela sendo uma pessoa religiosa e respeitadora entendeu. Ele mostrou vídeos, filmes da cultura dele, e seguiram conversando. 

Ele resolveu dançar para ela Ardah, uma dança árabe. Ela achou muito interessante. 

E depois que ele dançou ele pediu para que ela dançasse um samba para ele. Então ela dançou "não deixe o samba morrer".  E ele ficou extremamente encantado com ela.

A noite foi passando e conversa vai conversa vem, eles se beijaram. Ela amou o beijo, foi um beijo com desejo e com pegada.  Foram muitos beijos, logo ele á convidou para ir pra o quarto,  ela  na hora,  foi para sacada e disse:

- Para que quarto? Temos essa vista maravilhosa. 

Ela estava vestindo um vestido preto de botões na frente, foi abrindo um por um dos botões,  chamou ele para sacada, e voltou a dançar para ele. Ele  se aproximou dela a pegou com força, beijou seus seios  e transaram ali. Porém, foi ruim muito rápido, sem malícia, sem desejo. Um sexo ruim! Ela como não era de disfarçar falou para ele que espera bem mais. Que não havia gostado. Pois além de ter sido rápido, ele não teve uma ereção boa.  

Então ele com vergonha disse:

- Preciso de falar uma coisa habib, eu preciso falar fantasias para ter um sexo bom, preciso que tu me fale coisas, daí viro um leão selvagem.

Ela muito curiosa disse:

- Então tá, me diz o que tu quer ouvir?

Ele olhou pra ela e pediu  para falar que  está chupando tua mãe, fala para mim que os seios dela são gostosos.

Na hora ela disse não,  já perguntando se ele era louco,  ela ficou muito irritada.  Então ele disse que era normal  pra ele. 

Ela disse não para ele,  se vestiu e saiu.  Logo ele foi atrás dela e pediu desculpas,  disse que entendia. Mas ela não aceitou,  pegou sua bolsa e saiu. 

Dias depois ele procurou ela novamente, não porque queria tentar reconquistar, mas sim porque  se ofendeu por que ela o deixou. Na cultura dele aquilo foi inadmissível. 

Ele criou um jogo de sedução pra ela.  E ela foi, mas o que ele não sabia é  que aquela mulher, mas não era uma brasileira qualquer.  E com ela ,ele iria sambar miudinho.  

Eles saíram novamente,  e logo que chegaram no restaurante, ela presenciou uma discussão dele com uma menina,  onde ele dizia que com ela não falaria, pois era mulher.  Ele mandou a menina chamar um homem da família dela,  para falar com ele. 

Naquele momento o sangue da Amante ferveu.  Mas ela disfarçou,e seguiu para o jantar.   Após a janta foram para o Apartamento dele.  Logo que chegou ela foi no banheiro e viu ao passar pelo quarto uma  algema e um cinto em cima da cama.  

Ela não comentou nada com ele, ficou um tempo no banheiro  e ouviu ele em uma ligação dizendo:

- Trouxe a puta brasileira aqui, hoje ela vai aprender a não dizer não para um árabe,  vou ensinar a ela, que mulher não tem que ter desejo, porque mulher foi feita pra servir  o homem. 

Ela ouviu tudo e saiu do banheiro transformada.  Chegou nele, e baixou as suas calças  com força.  Chupou o pau dele  sem parar,  muito rápido.   Levou ele para sacada novamente prometendo ir para o quarto depois. 

Ela o levou  nu para sacada  e disse hoje vou falar tudo que tu quiser habib, me pede que eu faço, sou toda tua! Ele se emocionou e falou das algemas  então ela foi pegar,  voltou do quarto de fio dental e salto alto com as algemas na mão.  Dançou para ele mais uma vez  Dessa vez sensualizando com a "loba" de Alcione.   

Fazendo ele esquecer que queria prendê-la e machuca lá.  Ela se aproximou dele e o prendeu na sacada. 

Olhou para ele e perguntou:

- Quer teu cinto? 

Então ele respondeu:

- Quero te bater, vou te mostrar quem manda!

Ela soltou uma risada que o condomínio inteiro ouviu, e deu um soco nele, fazendo jorrar sangue do seu nariz. Ele ficou muito brabo. 

Então ela disse:

- Habid, sou brasileira lembra? Tu achou mesmo iria me machucar?  Coitado. 

Ela começou a se vestir e ele gritava,  ainda sangrando.  

Ela se vestiu, fez um chá,  tomou, e disse adeus. 

Ao sair trancou ele no AP. 

Passou na portaria e disse para o porteiro:

- Ele estava bem, só encontrou a mulher errada. 

Todos que ali estavam deram risadas, dizendo ele merecia. 

Quando foi entrar no carro olhou pra trás, já tinha dezenas de pessoas olhando para sacada onde o árabe gritava desesperado.  

Ela nunca mais viu ele depois daquele dia.

Até mesmo a amante tinha seus limites na hora do sexo.

Depois de tudo ela deu muita risada, e vez que outra lembra do habid gritando pelado na sacada.


DIOVANA RODRIGUES


Me chamo Diovana, tenho 40 anos, me apaixonei pela poesia com 13 anos de idade, e desde então escrevo. A poesia se tornou uma psicóloga para mim, um diário de desabafo. Não consigo escrever sem meu coração mandar. Não sei simplesmente sentar e pensar no que vou escrever. Simplesmente escrevo, brinco, eu escrevo sem pensar. Sou mãe, tenho três filhos, Mithelli que está com 22 anos e os gêmeos de 13 anos. Parece meio óbvio dizer que são tudo que tenho, mas é isso. São meu tudo. Trabalho com segurança privada, minha especialização dentro da área veio depois de anos. É algo que gosto de fazer, assim como cozinhar. Sou uma mulher de gosto simples, porém, de opiniões fortes. Sigo minha vida de forma leve, aprendendo, caindo e levantando ancorada em minha fé. Sou umbandista com muito amor e só tenho a agradecer às minhas frenteiras. Elas me ensinaram que cair é inevitável mas ficar no chão é opcional. Essa sou eu, essa é Diovana Rodrigues.

"Quanto mais arte, menos violência. Quanto mais arte, mais consciência, menos ignorância."
- Ricardo Mendes

COLETIVEARTS, 06 ANOS DE VIDA,
CONTANDO HISTÓRIAS, 
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