Um Massacre Cristão chamado “Valsa com Bashir”

Ari Folman foi um soldado israelense que participou de um massacre de palestinos.
Um detalhe importante na obra é o esquecimento. O personagem principal sofre de um tipo de amnésia e sua busca por lembranças o levam a momentos constrangedores, sanguinários e em momentos de atos que revelam aberrações de massacres.
O enredo revive o massacre de palestinos por milícias cristãs nos campos de refugiados nas cidades de Sabra e Shatila, Líbano, em 1982.
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A arte é cartunesca, mas exibe características similares dos personagens, como caricaturas detalhadas e um colorido diferente, mas trazendo ambiente de cada consequência, seja no momento das lembranças, das entrevistas ou dos massacres. As cenas são fortes e a obra choca com a simplicidade de como esses soldados cristãos perseguem e matam idosos, crianças e adultos, sem distinção.
Numa pesquisa detalhada, soube que o HQ tem um conjunto de imagens do “short film” de mesmo nome que concorreu ao Oscar daquele ano, Então a arte veio exclusivamente do filme (link abaixo).
Por fim, Folman tenta entender sobre sua participação no exército israelense no massacre no Líbano, uma verdadeira jornada infernal e psicológica quando as lembranças da invasão segue com extermínio e destruição.

O filme mostra cenas que não têm na hq, mas das duas maneiras, quem lê ou assiste, vai se sentir desconfortável e pensativo. Uma obra que mostra a verdade nua e crua.
Para ver o filme (parte1/9, todas as partes no YouTube)
"Quanto mais arte, menos violência. Quanto mais arte, mais consciência, menos ignorância."
- Ricardo Mendes
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