O DIÁRIO DE UMA AMANTE

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HOJE:

Ela sonhou muito com a volta de seu anjo. Mas com tempo aprendeu que alguns sonhos, são apenas sonhos, jamais serão realizados. 

Ela aprendeu também que tinha medos bobos e coragens absurdas em nome do prazer.

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O mundo é estranho, principalmente para os amantes. Mas o que seria deste mundo se não houvessem esses loucos por aí?

Desde criança ela criou um mundo só dela, era seu refúgio,era a fantasia dentro da realidade. 

A Amante nunca foi uma pessoa comum, ela vivia de sonhos, e  talvez dê tudo que ela um dia tenha sonhado, ser a mulher que era seu sonho realizado.

Uma noite ela sonhou com seu anjo, ele apenas á chamava. Ela acordou, respirou fundo, releu as últimas mensagens, ouviu todas as músicas que ele mandava pra ela, leu a sua crônica preferida. E percebeu que havia se passado oito anos...

Sim oito  anos sem ver, ouvir a voz dele, saber dele...

A vida tinha seguido seu fluxo. Talvez ele nem há reconheça mais, talvez a menina de sorriso tímido tenha morrido. 

No meio dia do  mesmo dia em que ela sonhou, de repente ele lhe mandou uma mensagem no WhatsApp.

O celular caiu de sua mão,ela tremeu, gelou e teve medo de abrir a conversa.

Mas abriu, era um

 - Oi, tudo bem?

 - Quanto tempo! 

 - Oi, como tu está?

 - Bem, e tu? 

 - Vejo tuas fotos no Facebook e tudo que escreve. 

Para surpresa dela, ele não tinha raiva nenhuma como ela pensava, e acompanhava sua vida pelas redes sociais.

Como se o tempo não tivesse passado, a conversa e a afinidade continuavam iguais. Mas com ele, ela se travou, e é normal quando se ama.

Os dias se passaram, e eles não saíram da conversa pelo celular.  Não havia mais chama, não para sexo, não para paixão.  Digo a vocês que ele seria o único homem que ela levaria a um motel para não transar.  Mas ele não quis correr o risco.  E novamente as conversas se foram ....

Mas agora ela bem sabe que nada á impede de ser feliz.  Não houve um pedido de desculpas formal, ficou o dito pelo não dito.  Seguem até hoje sem saber o que de fato aconteceu, e quem feriu quem.

De todas as lições da história deles, as maiores para ela, eram o ciúmes e a vingança.

Tudo que os olhos não vêem o ciúmes inventa. E a Vingança é um prato que se come frio. Mas comida fria estraga o estômago. Ela aprendeu, ela se reconheceu. E se hoje ele lesse este Diário , ela mesmo se parabenizaria .

O tempo passou, ela tatoou em seu peito todos os efeitos daquela da paixão. Agora é respirar o ar da liberdade, e aceita que existem amores que nasceram para não serem vividos.

A Amante amou duas vezes durante sua vida.  Seu primeiro amor, e seu anjo. Paixões ela teve muitas, foi muito amada, e também odiada.

Mas entre amores e paixões ela gostava mesmo era do desejo. E quando ela pensava em ter medo, o tesão falava mais alto, lhe dando tanta coragem, quanto prazer.

Assim foi o dia que ela foi conhecer um ficante de rede social.

Ela foi de Gravataí até Novo Hamburgo de motocicleta, sendo que ela odiava andar de moto. Medos a parte tudo que ela queria era sentar na carona naquela Ninja e masturbar o piloto em plena RS 118. Naquela noite ela saiu usando um vestido preto curtinho,ao sentar na moto, ele se virou e disse que belas pernas. 

Ainda em Gravataí ele ficou com uma das mãos em sua perna fazendo carinho.  E ela ficou com uma mão  o abraçando pela cintura e a outra dentro de sua calça. Quanto mais ela tocava seu pênis, mais excitado ele ficava. Tocava seu pênis e arranhava seu peito.  Algumas vezes ele quase perdeu na direção, de tanto desejo. 

Passando a polícia rodoviária eles pararam em uma estrada de chão, ele desceu da moto,a pegou com força, deitou ela sobre o banco da moto e começou a chupa-la. Sugou seu clitóris, mordeu seus lábios e penetrou dois dedos nela. Ela em êxtase saiu do banco da moto, se ajoelhou diante dele e começou a beijar suas bolas, lambeu a cabeça do seu pênis depois começou a fazer oral nele. 

Ele chupou ele bem devagarinho. E depois saiu caminhando pela estrada o chamado para ele ir até ela. Ela se escorou em um poste de luz, levantou o vestido e o chamou, ele correu até ela, virou-a de costas e penetrou-a socando com força, dizendo empina pra mim gostosa.  Quanto mais ele pedia mais ela empinava, e pedia mais e mais, pedia pra ser tocada no fundo.  Rapidamente ele gozou mas ela não. 

Então subiram na moto e seguiram viagem até Novo Hamburgo.  Chegando lá ela viu que o circo estava na cidade, então pediu para ir ao circo.  Assistiram o espetáculo, riram bastante e curtiram a companhia um do outro. 

Na saída do circo, ela o puxou para trás da lona, e começou a tocar nele, enquanto os personagens descansavam para o próximo espetáculo. eles estavam transando, e não viram que um trapezista estava olhando, ele olhava os dois transando e se masturbava.

Quando ela viu, viu também que ele, o boy não tinha percebido o trapezista.  Então enquanto transava com um, olhava o outro.  

E o trapezista tinha um corpo escultural, ele fazia gestos e expressões enquanto se masturbava trocando olhares com ela. Quando o trapezista gozou, ela foi ao céu com a cena.  Enquanto o boy da moto a achava que era ele arrasando,  ela estava delirando ao ver o trapezista gozando para ela .

Depois da transa o combinado era eles iram ao apê do rapaz, jantar r beber algo.  Mas ela resolveu dizer ao boy que estava enjoada da viagem e que iria voltar para casa de Uber. 

Ele no início não aceitou bem, pois queria passar a noite com ela.  Mas ela prometeu ve-lo  no próximo final de semana.  Assim ele deu a ela cem reais para o Uber.  Ela chamou no aplicativo e se despediu dele, que foi embora Ingenuamente.

Ela foo até a próxima rua, e... voltou para o circo. Assistiu o próximo espetáculo e depois foi até o trapezista. Ele levou ela para um motel com suite temática de savana, e naquele quarto foram dois selvagens.

Ela cavalgou nele a noite toda sem cansar, sem enjoar, gozaram nove vezes.  Quando amanheceu, ele a levou pra casa. E enquanto o circo esteve no Rio Grande do Sul, ele sempre vinha até Gravataí para ver ela. 

Quando foram voltar para Argentina ele pediu que ela fosse junto. Mas fugir com o circo seria muito clichê para ela. 

O boy da moto, ela nunca mais viu. Se perdeu no tempo, enquanto ela se perdia com seu trapezista. 

Assim passaram o desejo por moto, e por circo.

Loucuras a parte, ela foi o maior espetáculo da vida daquele trapezista, ele conhecia as alturas, mas foi a amante que lhe ensinou como chegar ao céu.



DIOVANA RODRIGUES


Me chamo Diovana, tenho 40 anos, me apaixonei pela poesia com 13 anos de idade, e desde então escrevo. A poesia se tornou uma psicóloga para mim, um diário de desabafo. Não consigo escrever sem meu coração mandar. Não sei simplesmente sentar e pensar no que vou escrever. Simplesmente escrevo, brinco, eu escrevo sem pensar. Sou mãe, tenho três filhos, Mithelli que está com 22 anos e os gêmeos de 13 anos. Parece meio óbvio dizer que são tudo que tenho, mas é isso. São meu tudo. Trabalho com segurança privada, minha especialização dentro da área veio depois de anos. É algo que gosto de fazer, assim como cozinhar. Sou uma mulher de gosto simples, porém, de opiniões fortes. Sigo minha vida de forma leve, aprendendo, caindo e levantando ancorada em minha fé. Sou umbandista com muito amor e só tenho a agradecer às minhas frenteiras. Elas me ensinaram que cair é inevitável mas ficar no chão é opcional. Essa sou eu, essa é Diovana Rodrigues.

"Quanto mais arte, menos violência. Quanto mais arte, mais consciência, menos ignorância."
- Ricardo Mendes

COLETIVEARTS, 06 ANOS DE VIDA,
CONTANDO HISTÓRIAS, 
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