O DIÁRIO DE UMA AMANTE

 

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HOJE:

Na vida conhecemos  o amor de diversas formas diferentes. 

O primeiro amor da Amante, não foi apenas o primeiro. Ele foi mais do  que todos. Hoje veremos uma nova aventura com seu primeiro amor, mais uma loucura.

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Vocês já tiveram afinidade com alguém,ao ponto de se conhecerem pelo olhar? Ou pelo toque?  Afinidade ao ponto de por uma mensagem no celular você saber como a pessoa está?  Ou sentir um aperto no peito e saber que aquela pessoa não está bem?

Pessoas assim normalmente se conhecem bem,muito bem.  Depois de tantos anos claro que a Amante conhecia aquele que foi seu primeiro amor. Eles se conheciam como ninguém. Depois de  27 anos  de histórias eles tinham muito a dizer um sobre o outro. 

Sei que fica a dúvida,  porque eles nunca ficaram juntos como casal? Já que por mais que o tempo passasse eles sempre voltavam a se ver a se ter, ela solteira e ele em seus tantos casamentos falidos.  Porque então nunca tentaram?

Acho que a resposta está na afinidade novamente. 

Eles se pareciam muito, e até o mesmo signo tinham, suas vidas eram parecidas e havia entre eles algumas coincidências de datas. É como diz o ditado: dois bicudos,não se beijam!

Talvez juntos acabasse a magia.

A magia do encontro,  da saudade, da vontade de se ter.  Pois eles mesmo estando com outras pessoas tinham a necessidade um do outro, da conversa,  do toque,  do prazer.

Prazer,  com eles o prazer vinha em primeiro lugar. Tesão, a vontade de se provar o tempo todo.

Separados eles faziam sexo, amor, transavam. Mas juntos, juntos eles tinham aquela  foda!  Por quê transar todo mundo transa, mas aquela foda de verdade é para poucos. 

Depois do dia que se viram na igreja eles ficaram quase dois anos sem se ver. Apenas trocavam mensagens sem compromisso. Mas um dia a necessidade um do outro falou mais forte e eles resolveram se encontrar. 

Onde ele perguntou?  Logo, ela disse  no Rio.  Ele nunca questionou as decisões dela.

Então marcaram 8 horas da manhã, no campo em frente ao Rio Gravataí. Eles passaram a noite inteira queimado de desejo, querendo se ver, e se ter. A pressa era tanta, que ambos chegaram muito antes do combinado no local.  

O primeiro oi, já foi um beijo longo bem demorado seguido de um abraço.  Um abraço de proteção, de saudade, de vontade. Logo ela saiu do abraço dele, tirando sua camisa, e foi beijando seu peito, passando a língua sobre  seus mamilos e descendo com a língua bem molhada até seu umbigo.  Desceu e subiu três vezes, e da última vez tirou suas calças e de uma vez só sugou todo seu pênis.Olhando para ele,  ele pedia mais e mais e dizia me olha, e ela olhava com o olhar cheio de tesão. 

Ele se ajoelhou diante dela, e a beijou,  foi deitando ela no gramado bem devagarinho,  quando ela já estava completamente deitada, ele levantou sei vestido e beijou todo seu corpo.  Ela estava delirando de tesão.  Com ele, ela não precisava pedir nada, ele conhecia cada pedacinho do seu corpo. 

Ele beijava sua vagina e lambia delicadamente seu clitóris. Ela em êxtase se agarrava a uma macega, pedindo: vêm me sentir. 

Ele penetrou deitando-se sobre ela e rapidamente os dois gozaram juntos. Depois ficaram abraçados, ela sobre o peito dele. Os corpos estavam tão quentes que ignoravam a grama fria e ainda molhada do sereno. 

Juntos viram o nascer do sol.  Como se o tempo tivesse parado, ficaram conversando e ela que sempre ouvia muito, com ele, ela falava,  ela era ouvida.  

Falaram da vida,  sobre o que ela estava fazendo,  de como estava seus estudos e o trabalho, e ele falava da família do cargo novo e da esposa nova.  Ela não gostava de falar sobre a esposa dele, mas ainda assim ouvia. Diferente de outros homens ele nunca falava mal das esposas dele. Ele nunca usou erros ou falhas delas, para justificar as traições. 

Ele só tinha um motivo,  ela a Amante.  Ele se dizia viciado por ela, louco por seu cheiro, seu beijo,  sua bunda,  suas ideias, sua liberdade. 

Conversa vai conversa vem. Ela olha para água do rio, e pergunta:
- Tu ainda nada bem? 

Ele sem entender ficou olhando pra ela.  

Ela  foi entrando no rio de costas, ele sorriu e disse:

- Tu é louca,é por isso que te adoro.

Disse e já foi entrando. Se abraçaram dentro do rio, se beijaram e ignorando completamente os riscos do local, começaram a transar dentro d'água. 

Ficaram abraçados fazendo bem lentamente o mais doce sexo proibido. 

Ela gozou antes dele, ficou toda molhinha depois do gozo e ele com medo da água a tomou nos braços de forma mais forte a puxando para ele novamente, ali ele intensificou o vai e vem e gozou. 

Ficaram um pouco mais na água, até sentirem frio.  Depois saíram sentaram em uma pedra e se esquentaram um nos braços do outro.

Naquele momento eles não conversaram, apenas ficaram ali abraçados  olhando para o rio.  Naquele silêncio, eles pensavam "e se..."

E se fossemos um casal de verdade, e se ficássemos juntos, e Se...

Se olharam é se beijaram e então ele perguntou:
 
- Esta pensando a mesma coisa que eu? 

Ela com uma lágrima no olhar respondeu:

- Sim! Mas somos perfeitos demais assim, não daria certo de outro jeito. 

Ele não discordou.

Ficaram mais um instante pensativos, se beijaram e deram adeus mais uma vez 

Quando chegaram no carro ele perguntou:
= Até quando? 

Ela sorriu e disse:

- Quando teu corpo chamar por mim.

- Só o corpo? - perguntou ele.

Ela segura de si tocou seu rosto e completou:

- Quando o corpo chamar por mim,  porque eu vivo no teu coração, brinco com teus pensamentos  e dividimos a mesma alma. Então só preciso que teu corpo chame. 

Ela saiu caminhando e ele entrou no carro.

Ficou olhando ela se afastar dele. 

Quando ela já estava longe, ele dirigiu até ela, abriu a porta do carro saiu correndo a tomou nos braços e a beijou  dizendo:

- Diz para mim,que será pra sempre. 

- Até depois do fim!- ela respondeu. 

Sorriram e sumiram novamente um da vida do outro.  

Existem amores que  não vivemos,apenas amamos. E amamos amar. 

Na vida temos o amor para a vida, e o amor da vida.  Ele era o amor da vida dela, mas não era para a vida.

Mas sempre ficava a dúvida 

E se...



DIOVANA RODRIGUES


Me chamo Diovana, tenho 40 anos, me apaixonei pela poesia com 13 anos de idade, e desde então escrevo. A poesia se tornou uma psicóloga para mim, um diário de desabafo. Não consigo escrever sem meu coração mandar. Não sei simplesmente sentar e pensar no que vou escrever. Simplesmente escrevo, brinco, eu escrevo sem pensar. Sou mãe, tenho três filhos, Mithelli que está com 22 anos e os gêmeos de 13 anos. Parece meio óbvio dizer que são tudo que tenho, mas é isso. São meu tudo. Trabalho com segurança privada, minha especialização dentro da área veio depois de anos. É algo que gosto de fazer, assim como cozinhar. Sou uma mulher de gosto simples, porém, de opiniões fortes. Sigo minha vida de forma leve, aprendendo, caindo e levantando ancorada em minha fé. Sou umbandista com muito amor e só tenho a agradecer às minhas frenteiras. Elas me ensinaram que cair é inevitável mas ficar no chão é opcional. Essa sou eu, essa é Diovana Rodrigues.

"Quanto mais arte, menos violência. Quanto mais arte, mais consciência, menos ignorância."
- Ricardo Mendes

COLETIVEARTS, 06 ANOS DE VIDA,
CONTANDO HISTÓRIAS, 
CRIANDO MUNDOS!


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