O DIÁRIO DE UMA AMANTE

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HOJE:

Uma mulher quente, com um enorme vazio.  Nem tudo era só sexo!

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As pessoas perguntam sobre esse fascínio por meninos, por que não homens maduros? 

Bom, gosto é gosto. E é verdade que para a Amante idade era apenas um número. E como ela sempre dizia: "Conheço velhos  de 20 anos, e jovens de 80".

Meninos...

O tempo  foi passando,  e o título de tia lhe caia bem. Afinal ela nunca escondeu a idade...

Vez que outra, ela parava para pensar, em como estaria seu Anjo, sendo ele agora um jovem senhor de 50 e poucos anos. Será que hoje ela ficaria com ele, ou ele com ela?

Quando a saudade batia ela procurava uma rede social e ficava admirando sua fotos, apenas a foto, sem chamar para conversar ou ler postagens. E também era assim  com seu eterno primeiro namorado.  

Matar a saudade por uma tela, chorar sozinha a noite. Respirar fundo, ver que estão bem e felizes faz bem a ela.

Afinal  quem ama deseja apenas a felicidade do  seu amor, mesmo quando isso significa abrir mão,  mesmo quando ser feliz não significa estar juntos. 

Eles foram amores da vida dela, mas não foram amores para a vida dela. Essas coisas a idade nos faz entender., que o verdadeiro amor não faz sofrer. 

Hoje ela era a Amante. Mulher forte, determinada,  sem arramas, debochada, riso fácil, mas muito braba. Amorosa mãe  e a tia que adorava ficar com meninos mais novos.

Encanto,  ela tinha encanto por eles e eles por ela. Eram como imã.

Mas meninos não são homens,  são perfeitos para uma noite de sexo, mas não para uma manhã de amor. E por isso  as vezes a solidão pesava. 

Mas afinal porque a Amante já não se apaixonava? 

O tempo muda tudo, e nos trás experiências, e com elas a capacidade de ver no primeiro encontro uma possível cilada. Mas mais que isso,  o coração já não disparava.

Com tudo sempre há um alguém além do sexo, aquele cara que pode se falar de tudo.

Ela tinha....

A gente está falando da Amante,  mas antes de ser Amante ela era, amiga, mãe, filha profissional.  

E foi trabalhando que ela conheceu alguém que lhe chamou atenção. Em uma  cruzada de olhar ela determinou, sera  meu! Enquanto sua colega ficava flertando com todos, ela apenas desejou um. Afinal  palavras não eram necessárias pra ela, ela seduzia com olhar.  E em sua delicadeza quando desejava um homem, jamais se tornava vulgar.

Em seu jogo de sedução, depois do olhar vem sua inteligência,  seguida de uma boa conversa.

A beleza se tornava apenas detalhe...

Foi assim  que ela conquistou esse rapaz, com simpatia, olhares e boa conversa.  Por meses e meses foi assim, até dar o bote, como ele mesmo disse: "o bote!"

Apesar de ser um homem de 30 anos, era bastante inteligente, também era meio fanfarrão e um tanto quanto convencido. Mas tudo bem na visão dela. Pois ela sabia que  na hora H, tudo mudaria.

"Encontro marcado, agora não tem volta", ela disse! Ele brincou: "estou na toca da onça, nos braços da Índia". 

Índia,  esse foi o apelido dado por ele por causa dos longos cabelos negros. Cabelos negros, tão negros quanto ele, tão lindos quanto. Um Ébano! Um corpo forte, um cheiro de luxúria, respirava tesão. 

Antes daquele primeiro encontro, tantas foram as vezes que ela o despiu com o olhar, tantas vezes em pensamentos desejou tomar seu gozo e ter seu corpo preto sobre ela, desejando que ele se perdesse em suas curvas. 

Ela tinha tudo planejado. 

E no encontro marcado, convidou ele para tomar vinho, com a intenção de se embriagarem de desejo.  E não foi diferente.

Taças e mais taças e o calor ficou eminente, queimando totalmente o corpo e a mente. Um beijo ardente, mil beijos e depois toques, carícias e a vontade dele de puxar aqueles longos cabelos negros.

Era noite de lua cheia,  a lua dela.

Ela levou ele para longe de sua casa, prevalecendo ainda aos redores da mata fechada.  Ele desejava uma Índia,  e uma Índia ele teria. Ela se despiu, ficando nua diante  dele, debruçou-se em um gigantesco eucalipto. E  com a lua de testemunha, ele a penetrou sem medo,  socou com força, puxando os cabelos dela pra trás,  beijando a sua boca, dizendo que ela era doce, que seu corpo era macio, e que sua bunda era uma perfeição. 

Sexo bem feito, pegado com desejo guardado de meses.  Seria tudo de bom, mas seria rápido  

E foi...

Logo o gozo veio, deixando nossa Amante na mão. Sem gozo, mas gostoso, foi um sexo bom.

Talvez ele tenha subestimado ela. Mas agora ele entenderia que chá da Índia é bom e não é fraco.

Foi bom, algumas vezes foi bom. 

Foi...

Por que uma mulher quente  não fica com homem frio. O tempo estava passando para ela, e apesar de ser desejada por muitos, ela queria um. Um além da cama!  O toque depois do sexo,  o deitar no peito e conversar, um beijo na testa.  Um simples Oi como está? Já almoçou?  Era isso  que estava faltando. Estava faltando amor. 

E apesar dele ser como café,  preto, forte e gostoso...ele  estava frio. E café frio não aquece no inverno. Eles estavam  em um tempo diferente. E o encaixe deles foi no sexo,  foi nas conversas e brincadeiras, mas foi só!

E isso me faz pensar, em quantos foram os homens frios que passaram pela vida dela? Será que são eram homens frios, ou ela que era quente demais?

Não sei se é demais, mas sei que até mesmo a Amante sonha ter um porto seguro. Cuidar e ser cuidada. Afinal  o tempo está passando,  a idade chegando e mais a mais, os negros cabelos estão branqueando e ela procura paz.

A paz encontrada dentro de um abraço. Dentro da frase eu estou aqui! Como vocês podem ver, a Amante é uma mulher comum, buscando sonhos comuns.

Dizem que ela é muito mulher para alguns homens, bobagem ela é uma mulher buscando o amor, e até encontrar seguirá sendo essa loucura toda. Esse vulcão, prestes a entrar em erupção de amor.

Um mulher quente com um enorme vazio.


DIOVANA RODRIGUES


Me chamo Diovana, tenho 40 anos, me apaixonei pela poesia com 13 anos de idade, e desde então escrevo. A poesia se tornou uma psicóloga para mim, um diário de desabafo. Não consigo escrever sem meu coração mandar. Não sei simplesmente sentar e pensar no que vou escrever. Simplesmente escrevo, brinco, eu escrevo sem pensar. Sou mãe, tenho três filhos, Mithelli que está com 22 anos e os gêmeos de 13 anos. Parece meio óbvio dizer que são tudo que tenho, mas é isso. São meu tudo. Trabalho com segurança privada, minha especialização dentro da área veio depois de anos. É algo que gosto de fazer, assim como cozinhar. Sou uma mulher de gosto simples, porém, de opiniões fortes. Sigo minha vida de forma leve, aprendendo, caindo e levantando ancorada em minha fé. Sou umbandista com muito amor e só tenho a agradecer às minhas frenteiras. Elas me ensinaram que cair é inevitável mas ficar no chão é opcional. Essa sou eu, essa é Diovana Rodrigues.

"Quanto mais arte, menos violência. Quanto mais arte, mais consciência, menos ignorância."
- Ricardo Mendes

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