O DIÁRIO DE UMA AMANTE

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HOJE:

Vida, morte e sexo. Vamos viajar em uma aventura molhada pela chuva!

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Quem é não gosta de fazer sexo, amor em um dia de chuva? 

O Frio, o aconchego dos corpos se esquentando, o toque o carinho e o desejo.É ótimo.

Mas fazer sexo em dias de chuva, não é bom apenas em camas. Hoje vou contar a vocês  sobre um dia que era para ser triste e acabou sendo  quase prazeroso. Quase!!

Um dia ao retornar de seu tratamento,  a Amante vinha pensando na morte. Sim gente,  durante muitos anos ela pensava mais morte no que na vida. Entre tantos pensamentos, o reencontro com seus entes amados era o que ela mais desejava. 

Inúmeras vezes ela planejou seu funeral, imaginando como seria. E dava risadas pensando que deixaria muitos viúvos.

Ela não tinha medo da morte, e pensava nela como uma velha amiga. 

Triste mesmo era pensar na espera pra rever aqueles que ficariam, e as incertezas de quanto tempo ela ficaria no umbral.

Para a Amante ser  mulher sexualmente ativa,  livre sem amarras não era pecado, afinal sua luxúria era bem dosada. Mas ela sábia que era uma mulher com diversos defeitos.  E por ser muitas vezes vingativa ela sabia que pagaria.  

As explosões de raiva que as vezes tinha, os ciúmes... Isso e outras coisas estavam pendentes.

Todos nós temos coisas pendentes. Algumas pessoas pensam que irão direto pro céu,  sem saber que inveja, egoísmo,  mentira, falsidade, dentre outras coisas não entram no paraíso.  

Bom gente isso era o que a Amante pensava. 

Muitas vezes foi rotulada de puta. Uma puta que dividia o próprio pão, que estava sempre disposta a ajudar,  sempre ouvindo, aconselhando, sempre tentando fazer o bem. Nunca foi santa, claro que não. Nem muito boa, também nem muito má. Mas ela dava aquilo que cada um cativava dela. 

E infelizmente algumas pessoas provaram do seu pior lado.  

E por isso  ela sabia que  pagaria no pós-morte. Fora isso ela pensava em como estaria em seu caixão, e de como veria isso. 

Algumas pessoas não gostam de pensar na morte, mas ter uma doença silenciosa fez ela pensar muito. E em um daqueles dias de retorno da Santa Casa, ela estava cansada,  pensativa e naquele dia, triste.

Ninguém é feliz o tempo inteiro,  tão pouco triste. Tudo é momento, e tudo muda o tempo todo.

Enquanto voltava no ônibus ela ficou olhando o trânsito e admirando a capital. Era uma tarde quente, um dia muito bonito, mas de repente o céu nublou ficando cheios de nuvens, e logo que o ônibus entrou na freeway, começou a chover.  

E quanta beleza tem na chuva! Tão necessária quanto um dia de sol. Olhando para o céu,  ela agradecia a dádiva de poder contemplar o sol e a chuva.  

Quando desceu do ônibus, ela não quis pegar um táxi ou aplicativo.  Preferiu caminhar na chuva, se descarregar das coisas negativas que trazia com ela.Assim ela seguiu caminhando entre ventos, trovoadas e relâmpagos. 

Logo chamaria atenção, pois naquele dia vestia um vestido branco, justo e curto, e calçava um par de sandálias rosas. Sandálias que logo tirou, seguindo descalça pela avenida. 

Todo carro que passava com homem dirigindo buzinava. Gostosa, linda, perfeita  era tudo que se ouvia em meio ao temporal. 

Muitos ofereceram carona mas ela não desejava sair da chuva.Até que uma voz lhe chamou atenção.  

Era um ex supervisor seu que sempre desejou ficar com ela. Mas como ele era muito metido, ela nunca teve interesse. 

Mas ele era um homem bonito, estatura média, moreno, meio gordinho. Ele se achava musculoso,   mas não era. 

Era um gordinho.

Sarará, um  negro que se achava branco.

Tirando as tentativas de ser o que não era, como profissional era um bom supervisor. 

Ele parou o carro ao lado dela ofereceu carona e deu um casaco para ela vestir.  Logo que ela entrou no carro ele começou a se insinuar pra ela. Como sempre começou a se vangloriar.

Homem metido a comedor com ela, causavam dois sentimentos, ou ela ficava com 50 tipos de nojo diferentes e ignorava completamente, ou ela pegava, dava um chá bem dado, deixando nocauteado, e depois ignorava a existência. 

Ela olhou para céu, enquanto ele falava das tantas mulheres que tivera, e de como as deixou. Quando deu uma trovoada muito forte, fazendo ele parar o carro. Ela olhou pra ele e sem falar nada, tirou o casaco ficando com o vestido completamente transparente. Colocou a mão em seu pau,  e deu uma risada perguntando: 

- É só isso mesmo? 

Aquilo pegou ele de surpresa, ele começou a tremer de nervoso.  Tentou beijar ela mas ela virou o rosto.  Ela saiu do carro e aproveitou que estavam em um lugar sem movimento, tirou a calcinha  e ele ficou olhando sem acreditar. A chuva ainda estava muito forte, quando ela foi até a porta do motorista, abriu e o puxou pela gravata, fazendo ele sair do carro,  na hora ele disse:

- Meu uniforme!  Não posso me molhar!

Ela olhou pra ele, deu um tapa em seu rosto e disse:

- Hoje tu vai me comer!

Ele sem jeito começou a tocar o corpo dela. Mas não conseguiu ter uma ereção.  E como todo homem, falou:

- Isto nunca aconteceu comigo!

Ela olhou pra ele, e se deitou sobre o capô do carro, ergueu o vestido e disse:

- Vem me chupar 

Ele foi, começou a fazer oral nela sem achar o clitóris, então ela o empurrou e mostrou para ele onde ele ficava. 

Assim ele voltou a chupa-lá, logo ele ficou com o pênis ereto, porém estava meio mole, meio duro, aldente, tipo macarrão. Ao tentar penetrar não entrava.  

Então ela se virou de costas, ergueu mais o vestido empinou a bunda e disse para ele que eles fariam sexo anal.

Aquilo fez aumentar o tesão dele, que finalmente perdeu o medo e conseguiu ficar de pau duro. Quando ele colocou, ela deu duas reboladas e ele gozou. 

A chuva era tanta que mal se enxergava. Claro que ele começou a inventar desculpas pra ela.  Mas ela apenas riu.

Caminhou um pouco, e ficou contemplando a chuva, enquanto ele a chamava. Ele ficou dentro do carro admirando ela, que sorria e brincava na chuva.

Quando ela voltou ao carro ele se declarou pra ela,  dizendo ser apaixonado a muito tempo por ela. Ele ficou descrevendo detalhes dela, como mulher e como pessoa. 

Ela agradeceu, e perguntou:

- Como foi nosso sexo?

Ele sem entender ficou pensando. 

E ela completou: 

- O sexo foi ruim, isso é um fato. Mas quero saber o tu vai falar para as pessoas,  porque tu vai falar, e sei vai mentir.

Logo ele jurou que não, dizendo que sabia que estava devendo a ela.

Ela então concordou  dizendo:

- Tu não vai falar nada a ninguém,  sabe porque? Porque  deixei o celular gravando, então tudo que tu falar eu provo o contrário. 

Claro ele negou ficando sem acreditar que ela realmente tinha gravado. Ela saiu do carro, dando adeus a ele. Seguiu seu caminho pela chuva, deixando mais um homem de boca aberta com suas atitudes. 

Seguiu com seus pensamentos sobre a vida e a morte. E vez que outra dava risada sozinha pensando no que tivera feito.

Nos dois anos seguintes ele seguiu procurando por ela.  E ela saiu duas vezes mais com ele. Duas vezes muito produtivas, aonde ele entendeu que sexo tem que se fazer, e não falar.

Com ela, ele aprendeu que quem come quieto, não passa fome.

E a vida seguiu seu curso, e ela não quis continuar mais saindo com ele. Mas ainda hoje ele ainda a segue nas redes sociais, e vez que outra tenta. Mas a vez dele passou, porque tudo na vida passa!



DIOVANA RODRIGUES


Me chamo Diovana, tenho 40 anos, me apaixonei pela poesia com 13 anos de idade, e desde então escrevo. A poesia se tornou uma psicóloga para mim, um diário de desabafo. Não consigo escrever sem meu coração mandar. Não sei simplesmente sentar e pensar no que vou escrever. Simplesmente escrevo, brinco, eu escrevo sem pensar. Sou mãe, tenho três filhos, Mithelli que está com 22 anos e os gêmeos de 13 anos. Parece meio óbvio dizer que são tudo que tenho, mas é isso. São meu tudo. Trabalho com segurança privada, minha especialização dentro da área veio depois de anos. É algo que gosto de fazer, assim como cozinhar. Sou uma mulher de gosto simples, porém, de opiniões fortes. Sigo minha vida de forma leve, aprendendo, caindo e levantando ancorada em minha fé. Sou umbandista com muito amor e só tenho a agradecer às minhas frenteiras. Elas me ensinaram que cair é inevitável mas ficar no chão é opcional. Essa sou eu, essa é Diovana Rodrigues.

"Quanto mais arte, menos violência. Quanto mais arte, mais consciência, menos ignorância."
- Ricardo Mendes

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